SHEMA ISRAEL

Sinagoga Morumbi

Yeshiva Boys Choir -- Kol Hamispalel

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Como Nos Comportar ao Visitar Um Enlutado Como devemos nos comportar ao visitar um enlutado em seu período de avelut?


Aprendemos pelo exemplo de comportamento que devemos adotar ou nos inspirar olhando para nossos patriarcas, líderes e sábios em diferentes momentos e situações de nossa história.
Como devemos nos comportar ao visitar um enlutado em seu período de avelut?
Quando se visita um enlutado durante a Shivá (os 7 primeiros dias do luto), a pessoa não deve falar até que o(a) enlutado(a) fale com ela. O propósito de se ir a uma casa em Shivá é para que o(a) enlutado(a) sinta que não está sozinho(a) – que as pessoas e a comunidade se importam com ele(a). Por isto, apenas sentar-se com a pessoa já é o suficiente. Se o(a) enlutado(a) resolver conversar, não tente distraí-lo de sua perda falando, por exemplo, sobre esportes ou finanças. Deixe ele lhe contar uma história que resumia e exemplifique o seu pai, momentos marcantes vividos ao seu lado, memórias de sua mãe, o que ele ou ela mais admirava naquele ente querido que partiu.
Ao focalizar a conversa sobre a vida da pessoa falecida, o enlutado tem a chance de recordar e melhor lidar com a dor e a perda. Ao recontar histórias e destacar atitudes ou características notáveis, nos inspiramos e nos motivamos a aperfeiçoarmo-nos e melhorarmos nossas atitudes. Esse é um tremendo mérito para a pessoa falecida e para nós.
Recentemente li uma lista que recebi muitos anos atrás intitulada “Do’s and Dont’s While Visiting a Mourner (Os Sims e Nãos ao se Visitar um Enlutado)”. Essa lista foi compilada pela sra. L. Musckel depois de sentar Shivá por seu pai.
Eis a lista que ela escreveu:
Não telefone aos enlutados para pedir uma carona para o funeral. Resolva de outra maneira.
Não pergunte a idade do(a) falecido(a). Isto realmente não importa. Se ele (ou ela) era de idade, esta pergunta implica que o falecimento não foi assim tão doloroso para os enlutados. Não diga: “Ele(a) teve uma vida longa”. A vida nunca parece longa o suficiente para qualquer um de nós.
Não pergunte se o(a) falecido(a) sabia que estava doente ou que estava para morrer. Não faz diferença e apenas machuca.
Não diga aos enlutados que ”semana que vem será ainda mais difícil para vocês”. Eles já sabem sozinhos.
Não pergunte aos enlutados: “Por que sua mãe (a viúva) não parece tão alegre como sempre?” são palavras imperdoáveis.
Não faça ou receba ligações no celular. Isto é incrivelmente grosseiro e rude.
Se você é uma viúva, não diga à nova viúva o quão solitária ela ficará. Isto não ajudará definitivamente mesmo em nenhum outro momento.
Se você perdeu um pai ou mãe ou está sofrendo com alguma doença, tente manter o assunto ao máximo fora de evidência. Algumas pessoas usam as visitas numa Shivá como sessões de terapia. O enlutado entende que você tem um problema, mas não está com cabeça para ouvi-lo agora. É ele a prioridade e se ele desejar, é ele que gostará de ser ouvido e desabafar.
Não socialize com outras pessoas na frente dos enlutados. Se tem algo importante a dizer a alguém que encontrou lá – e não dá para esperar para depois – leve a pessoa para fora.
Não discuta tratamentos para a doença que você crê que poderiam ter ajudado. É muito tarde.
Não diga: “Ao menos ele(a) não está mais sofrendo” ou “Ele(a) está em paz agora”. Talvez a pessoa não estivesse sofrendo. Não dê foras!
Não pergunte se há um testamento…. Não é da sua conta! Além de ser um comportamento mesquinho e de mau gosto.
Auxilie em algo, como preparar ou comprar comida (e entregue-a). Assegure-se de que os alimentos sejam casher, para que todos possam comer. Cuide de todas as tarefas diárias que precisam ser realizadas, que os enlutados não podem resolver agora.
Fique pouco tempo. Se você não é particularmente chegado ou um familiar, manifeste seus pêsames, faça uma berachea ao comer ou beber, coloque uma tsedacá e saia. Leva poucos minutos.
Respeite o horário. Principalmente à noite quando todos querem descansar do longo dia. Use seu bom senso para os horários de visita. NUNCA vá a casa de um enlutado por volta das 22 horas.
Mantenha contato com os enlutados após a Shivá. Eles não devem ser nem sentirem-se abandonados apenas porque o período oficial de luto se encerrou. Isto se aplica particularmente a alguém que ficou sozinho no mundo.
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O Comandante


Por Daisy T. Maltz

Um jovem caminhava pelas ruas de Paris. De repente viu um rottweiler atacando uma garotinha. Ele saltou sobre o cão, lutou com ele e o estrangulou. Ele e a menina escaparam com alguns arranhões.
Imediatamente, jornalistas entusiasmados o cercaram:
“Qual é o seu nome? Toda Paris vai ouvir falar de você, e as manchetes serão: ‘Um herói parisiense salvou uma menina de um cão feroz.’"
O homem disse: “Não sou parisiense.”
Os jornalistas: “Tudo bem, então a França inteira ouvirá falar de você, e as manchetes serão: ‘Um herói francês salvou uma garotinha de um cão feroz.’"
O homem: “Mas eu não sou francês.”
Jornalistas: “OK, então toda a Europa ouvirá falar de você e as manchetes dirão: ‘Um herói europeu salvou uma menina de um cão feroz.’"
O homem: “Também não sou europeu.”
Jornalistas: “Então de onde você é?”
O homem: “Sou de Israel.”
Jornalistas: “Tudo bem, então o mundo inteiro ouvirá falar de você, e as manchetes em todos os jornais de amanhã dirão: ‘Israelense matou o cão de uma garotinha’."

Infelizmente não é piada. Esta é a distorção que o mundo faz.
O que ocorre hoje é um déjà vu. Na Europa judeus franceses estão migrando para territórios ingleses e de lá temos outro exemplo como a Hungria, que cresce em seus índices de antissemitismo e intolerância com suas suásticas ou atentados (centenas de outros exemplos, infelizmente não faltam). Na mídia onde também circulam e se espalham imagens não verídicas de fatos que acabam sendo retratados por indivíduos e instituições vigilantes, anti difamatórias que não aceitam mentiras.
O ódio, a discriminação e perseguições contra minorias em um mundo fraturado é manchete todos os dias… quando não aborda os judeus. Se for para falar de nós, os termos são outros; a vítima passa a ser o terrorista, e por aí vai.
Mas o verdadeiro Comandante nesta batalha visa somente a vida, a paz e a verdadeira liberdade e livre arbítrio para todos os povos. Aquele que quer presentear toda a humanidade, e desde a criação do mundo tentou nos enviar esta mensagem, vem tecendo Seus caminhos perfeitos e justos que nos lançam nesta nova jornada. Ele já acionou o botão.
O bem sempre vencerá o mal, um velho jargão que de fato funciona, de alguma forma, por algum caminho. Às vezes conseguimos enxergar, outras não entendemos nem meditamos sobre como foi possível chegamos até aqui. Celebramos nossa liberdade todos os anos, agradecemos por ela e a preservaremos para sempre.
Reconhecemos que a sabedoria Divina está sempre no leme de nosso destino. De vez em quando nos manda um aviso, um recado. É quando escutamos que mais um Amalek foi tirado de cena e enterrado.
O dia em que o cenário se tornará transparente, gostaremos do que nossos olhos enxergarão, nossos ouvidos ouvirão e nossa mente entenderá. A essência será revelada e até reconhecida mesmo por aqueles que plantaram a intolerância e o ódio gratuito, que será banido para sempre.
Mas então será tarde demais para todos àqueles que irão sucumbir e desaparecer da face da terra. Como muitos que não entenderam quem de fato está no comando do destino dos homens, dos povos e de todas as nações.
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Seudat Mashiach A refeição festiva em antecipação à Redenção


Um dos mais importantes elementos de Pêssach, a festa que celebra a liberdade do povo judeu, é que serve como uma preparação para a completa e eterna Redenção, através da vinda de Mashiach. Assim, o versículo declara: "Revelarei maravilhas [ao tempo da Redenção Final que serão] similares [àquelas que foram reveladas] ao tempo do êxodo do Egito." De fato, o êxodo do Egito tornou possíveis todas as redenções subsequentes, bem como tornará a final.
Os primeiros dias de Pêssach estão mais relacionados ao êxodo do Egito, enquanto que os últimos dois estão conectados à Redenção final. Isto também pode ser observado através da leitura da Haftará durante os dois últimos dias.
A Haftará do sétimo dia de Pêssach é a Canção de David, pois neste dia (bem como no último dia de Pêssach), há uma referência à Mashiach, descendente de David. Acontece principalmente a respeito da Haftará no último dia, a qual fala diretamente sobre a Redenção vindoura.
Durante estes dois últimos dias de Pêssach, a maior ênfase na Redenção final encontra-se no último dia, Acharon shel Pêssach, quando a Haftará fala aberta e longamente sobre a Redenção vindoura, e sobre a personalidade do próprio Mashiach, condutor do mundo àquele tempo, e da colheita dos judeus.
A relação entre Acharon shel Pêssach e a Redenção vindoura foi revelada de forma ainda mais aprofundada pelo Báal Shem Tov, que instituiu uma terceira refeição especial, antes do término de Pêssach, chamando-a "Seudat Mashiach", porque "este dia é iluminado por um raio da luz de Mashiach."
Mesmo antes do Báal Shem Tov instituir esta refeição adicional, Mashiach era comemorado pela Haftará especial recitada em Acharon shel Pêssach. Qual o significado de celebrar algo tão elevado como a Redenção futura com uma refeição material a mais?
Comemorando a Redenção vindoura de tal modo, faz com que seu brilho permeie o indivíduo não somente em pensamento e fala (algo conseguido ao recitar-se a Haftará), mas também no corpo físico. Dessa maneira este conceito é assimilado dentro do próprio corpo da pessoa. Além disso, celebrar e comemorar por meio de uma refeição salientam a santidade que permeará todo o mundo físico quando Mashiach vier. Pois àquele tempo "a glória de D'us será revelada, e toda carne contemplará..." Esta influência do espiritual sobre o material é melhor percebida pela santificação do alimento.
Pois um judeu faz uma refeição comum com a intenção de trazer santidade a este mundo, mais ainda com respeito a uma refeição num dia sagrado!
Seguramente, então a "Seudat Mashiach" anual em Acharon shel Pêssach nos permite compreender melhor como toda a parte física será imbuída de santidade ao tempo da Redenção.
O efeito deste evento especial certamente não se limita ao próprio dia de Acharon shel Pêssach. Ao contrário, a idéia é afetar o judeu durante todo o ano, de tal maneira que tudo que faça em relação ao mundo físico seja permeado com santidade e espiritualidade, como a espiritualidade que impregnará o mundo quando da chegada de Mashiach.
A lição de Acharon shel Pêssach, entretanto, não está limitada à relação do ser humano ao mundo físico; relaciona-se também ao âmago de cada alma judia. Acharon shel Pêssach proporciona a cada judeu revelar este âmago durante todo o ano, e desse modo servir a D'us com cada fibra de seu ser.
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Os Últimos Dias de Pêssach
O Sétimo e Oitavo Dia de Pêssach
Seudat Mashiach
Moshiach

Discórdia e Amor: Eles se Misturam?



O amor e a ira não podem coexistir. A ira sempre afasta o amor. Uma pessoa não pode ingerir veneno e continuar sadia; da mesma forma, a pessoa não pode receber fúria e ainda continuar amando a pessoa furiosa.
Os sentimentos negativos são sempre mais poderosos, invasivos e mais duradouros que os positivos. Uma ou duas interações negativas estragarão facilmente dez ou vinte interações positivas. A fúria na forma de crítica, sarcasmo, hostilidade ou crueldade é uma emoção negativa muito forte. A ira é o “veneno do amor”.
É normal às vezes sentir-se irritado com o cônjuge ou outra pessoa da família. Talvez você não goste da maneira que preparam comida, se vestem, gastam dinheiro, limpam a casa ou falam com você. Nesses momentos você tem uma opção. Pode reagir com paciência, bondade e compreensão ou com crítica, fúria ou conflito. Se reagir com crítica e ira, certamente arruinará o seu relacionamento.
Os casamentos bem-sucedidos são construídos com amor e respeito. Ira e discórdia levarão a um fosso entre você e seu cônjuge, tornando impossíveis os sentimentos mútuos de amor e respeito. Simplesmente, se você deseja um relacionamento amoroso, mantenha a ira longe do seu lar.
Algumas pessoas pensam que discussões entre marido e mulher são uma parte necessária do casamento. Isso não é verdade. A meta deveria ser nunca expressar raiva, irritação ou entrar numa briga séria. Ninguém deseja ficar doente. Fazemos muitas coisas para evitar as doenças. No entanto, quando chega alguma enfermidade, entendemos que é uma parte normal da vida. O relacionamento entre marido e mulher é o mesmo. Esforçamo-nos pela contínua paz e harmonia, mas aceitamos um conflito ocasional.
Uma pessoa saudável pode facilmente sobreviver à gripe, porém o indivíduo fraco não pode. O mesmo se aplica ao seu relacionamento. Se for forte, suportará o erro ocasional feito por você ou seu cônjuge, embora sua meta seja um relacionamento livre da ira. Se a ira, como um hóspede inesperado, ocasionalmente surgir, mostre-lhe logo o caminho da rua. Torne seu lar um lugar especial repleto de amor e sentimentos positivos.

       
Como deveria ser um casamento?

Um relacionamento deveria ser pacífico, divertido, romântico e sem ira, hostilidade ou sarcasmo. Realisticamente, existe a probabilidade de discórdia ocasional entre você e seu parceiro. No entanto, não se deve permitir que a discordância aumente e deve ser logo posta de lado. Quando o desacordo é sobre um assunto específico, e a ira não foi misturada a ele, é fácil resolver e seguir em frente.
Seu relacionamento é bem-sucedido quando você se sente amado e cuidado pelo seu parceiro. Você sente que numa hora de necessidade seu parceiro estará lá com você e para você. Seu parceiro é leal, amoroso, e aprecia a sua companhia.
Nem todos os momentos do dia são repletos de romance e canção, mas você espera com ansiedade os momentos que possam ser. Muitas vezes, você está longe dele, e aprecia estas horas, mas espera ansiosamente para se reunirem novamente. Juntos, trabalham para construir sua família e educar filhos.
O Rei Shelomô foi o homem mais sábio que já existiu. Há muitas centenas de anos, ele declarou: “Não há nada de novo sob o sol.” Isso certamente se aplica à eterna necessidade humana de viver numa família. O que é novo é o esforço maior necessário para tornar a vida em família uma experiência positiva para todos. Para a maioria das famílias com problemas, o primeiro passo para um relacionamento bem-sucedido é tirar a raiva e ódio de dentro do seio familiar. E plantar o respeito. Implementar a bondade, atos gratuítos de amor.
Ira encherá a casa com hostilidade e desconfiança, e os membros da família preferirão estar em qualquer outra parte, exceto em casa. Essa é a tragédia causada pela ira. Felizmente, ela pode ser prevenida.
No Judaísmo, a idolatria é considerada um dos pecados mais graves. O Talmud compara uma pessoa furiosa a um idólatra. Quando uma pessoa está irada esquece-se de D’us; esquece que D’us é bom. Mente com frequência, constrange e ofende os outros, e tolera o ódio, para nomear apenas alguns dos muitos pecados que a fúria pode ajudar a cometer.
Rejeite a fúria, e permaneça calmo. Nessas horas não deixe o coração prevalecer sobre a razão e escurecer a sua sabedoria. Não seja impulsivo. Não reaja na hora. Mantenha o controle sobre seus atos. Respire fundo. Reflita. Pronto! Agora você pode continuar interagindo sem machucar as pessoas que mais ama e estão permanentemente ao seu lado.
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Por Avrohom Kass
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