SHEMA ISRAEL

Sinagoga Morumbi

Yeshiva Boys Choir -- Kol Hamispalel

terça-feira, 17 de abril de 2012

Escute


A maioria de nós teve a sorte de ser abençoado com a capacidade de ouvir; mas quanto realmente escutamos? Você se surpreenderia com o número de vezes em que recebemos soluções para os nossos problemas, mas ficamos tão ocupados falando, que não conseguimos parar para escutá-las. Quantas vezes nos pegamos pensando mais no que vamos dizer em seguida do que escutando o que a outra pessoa está nos dizendo?

Na maioria das vezes, as palavras entram por um ouvido e saem pelo outro.

A importância de escutar os outros é algo que as pessoas de nível espiritual elevado sempre entenderam. Não importa se as pessoas estão certas ou erradas, temos a responsabilidade de escutá-las. Se não cumprirmos com essa responsabilidade, como poderemos esperar que os outros nos escutem?

Havia um grande sábio que, ao final dos seus dias, estava tão doente e fraco que só conseguia sussurrar. E ainda assim ele continuava a orientar seus alunos, que se sentavam bem perto para escutá-lo. Um professor local foi observar esse fato. Ele viu o grande homem sussurrando, às vezes por horas a fio, com os alunos inclinando-se bem perto para escutar.

“Não entendo”, disse o professor a um dos alunos. “No meu templo, se eu falar mais do que 30 minutos, eles querem me empurrar para fora do púlpito. Vocês não só escutam seu professor durante horas, como escutam, apesar do fato dele mal conseguir falar!”

“Escutamos tão de perto e durante tanto tempo”, respondeu o aluno, “porque sabemos que se um de nós tivesse que falar com nosso professor e tivesse que sussurrar, ele se inclinaria para escutar o que tivéssemos para dizer durante o tempo que fosse necessário.”

Se quisermos atingir o nível em que os outros nos escutam, vamos então nos concentrar em escutar cuidadosamente os outros.

Esta semana, procure maneiras de se tornar um melhor ouvinte. Aprenda a escutar e não só falar.

Quando abrimos nossos ouvidos, abrimos nossos corações para nos tornar realmente envolvidos com os outros.

Tudo de bom,

Yehuda



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terça-feira, 10 de abril de 2012

Uma Escravidão Chamada Liberdade


Por Adin Steinsaltz

Entrelaçado na magnífica tapeçaria de símbolos, costumes e cerimônias do Sêder de Pêssach está o insuperável tema da liberdade.

Embora a liberdade possa ser expressa em cerimônias simples como reclinar à maneira dos homens livres, bebendo quatro taças de vinho e repetindo o mantra "nós somos homens livres", o profundo conceito de liberdade realmente envolve e permeia nossa essência.

A liberdade é percebida com mais freqüência como a ausência de escravidão – assim como a escravidão pode ser definida como a ausência de liberdade. Mas na realidade, a ausência de escravidão em si não cria uma condição de liberdade.

A escravidão é uma condição na qual a pessoa é para sempre forçada a agir de acordo com a vontade de outro. Liberdade é a capacidade do ser humano de agir e expressar-se.

Para que o homem possa agir independentemente, deve querer expressar sua singularidade. Aquele que não possui o desejo da auto-expressão e realização independente – seja porque seu espírito foi alquebrado ou jamais se desenvolveu – não pode ser considerado um homem livre. Ele não é livre, apesar de não estar mais sendo fisicamente escravizado; é meramente um escravo abandonado – um escravo sem amo.

O milagre do Êxodo não foi completado com o Êxodo em si. O povo judeu precisava ser de homens livres, não meramente escravos fugitivos.

Avraham Ibn Ezra descreve assim a situação: "Nas praias do Mar Vermelho, os judeus quiseram genuinamente escapar do fardo da escravidão; porém, tendo passado a vida toda como escravos, não podiam simplesmente jogar fora a afinidade que tinham desenvolvido em relação a seus feitores. Somente depois que a geração nascida no cativeiro tinha falecido, o povo judeu pôde entrar na Terra de Israel e construir uma nação de homens livres."

Um escravo carrega um duplo fardo – é forçado a obedecer ao amo e não tem vontade própria. Assim, uma pessoa que esteja ciente de sua singularidade e individualidade jamais pode ser escravizada. E no outro extremo, quem não possui uma auto-imagem positiva jamais pode considerar-se realmente livre.

Os mesmos princípios que escravizam um indivíduo podem se ampliar a uma nação inteira, no nosso atual galut, ou exílio. A verdadeira redenção envolve mais que sair do exílio. Está implícito no estado de exílio a destruição e subjugação da vontade de um povo e sua concessão coletiva aos ditames de um país estrangeiro.

Um grupo de pessoas que deixa sua terra de livre e espontânea vontade, que determina seu estilo de vida segundo seus próprios valores, não pode ser considerado como vivendo no exílio. Estão apenas vivendo numa terra estrangeira. Desde que estejam em liberdade para expressarem sua essência, não são realmente exilados. O exílio é escravidão somente quando inibe e abafa a auto-expressão e a autodeterminação.

Como a escravidão, o exílio é até certo ponto uma condição física, mas sua qualidade essencial é a do espírito. É rendição e abdicação – aceitar um conjunto de valores, atitudes e costumes que são contrários ao "eu" privado ou coletivo.

O judeu perseguido tem estado no exílio por incontáveis gerações, durante as quais precisou mudar sua maneira de viver. Uma nação que era basicamente agrícola tornou-se um país de mercadores; um povo independente foi reduzido à escravidão e curvou-se a um governo estrangeiro, jogado para lá e para cá. Mas com tudo isso – desde que o povo judeu mantivesse seu legado e seus princípios espirituais, seu modo interior de vida e comportamento – ele não foi um povo escravizado.

O judeu em todos esses anos de exílio e perambulação tinha de viver em paz com sua incapacidade de dirigir seu próprio destino em muitas áreas da vida. Porém seu exílio jamais foi completo, porque o judeu não se considera desprezado ou inferior. Assim, desde que retivesse o âmago de seu ser interior, sua conexão com D’us não somente o consolou, mas também serviu como seu país nativo, uma entidade que o exílio não poderia danificar ou diminuir.

O exílio completo, tanto espiritual quanto físico, começou com a assimilação. Sempre que o judeu assimilado perde seu excepcional senso de si mesmo, perde sua independência. Mesmo que tenha liberdade pessoal, seu exílio nacional é completo. Seu verdadeiro eu não dirige mais seu estilo de vida. A vida do judeu assimilado é estabelecida e determinada por influências alienígenas, tanto na vida espiritual quanto na física.

Mesmo quando o judeu assimilado mora num país onde os estrangeiros não mais ditam de que maneira ele deve se conduzir, vive num estado de exílio. Leva consigo a condição de exílio em seu sentido mais profundo. Está privado de seu verdadeiro eu, o eu que o conduz à liberdade. Culturas alienígenas talvez não o escravizem fisicamente, mas continuam a governá-lo espiritualmente e a roubá-lo de seu legado.

Um famoso ditado chassídico declara: "É mais fácil tirar o judeu do exílio que tirar o ‘exílio’ do judeu.
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Por Adin Steinsaltz
Rabino Adin Steinsaltz é internacionalmente considerado um dos rabinos mais importantes deste século. Autor de vários livros, ele é mais conhecido pela sua monumental tradução e comentário sobre o Talmud.

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segunda-feira, 9 de abril de 2012

O Tesouro Perdido.

Esta semana oferece uma energia especial para nos conectarmos com o poder da renovação – sermos transformados, recém-abertos para receber a Luz do Criador.

Como alunos de Kabbalah, aprendemos que ir à igreja ou a um templo geralmente é um ritual mal interpretado.

O propósito nunca é simplesmente comparecer e “adorar”, mas realizar uma conexão com a Luz, para que possamos usá-la nos dias seguintes.

Existe uma história sobre um homem pobre chamado José que vivia há muito tempo atrás em Jerusalém. Ele precisava desesperadamente encontrar trabalho para sustentar sua família. Uma noite, José teve um sonho sobre um tesouro enterrado debaixo do palácio na cidade de Vilna, na Lituânia. Embora Vilna fosse situadaao norte da Europa, a milhares de milhas de Jerusalém, José resolveu ir até lá para encontrar o tesouro.

A viagem levou quatromeses. Quando José chegou ao palácio, foi imediatamente confrontado pelos guardas do rei. José ficou tentado a mentir sobre o motivo de sua longa viagem, mas decidiu que dizer a verdade era o melhor caminho, já que não havia feito nada de errado.

Assim, José contou seu sonho ao capitão. Ao ouvir José, o capitão começou a rir. “Se eu desse ouvidos a todos os meus sonhos, estaria em Jerusalém nesse instante. Sabe, essa noite mesmo eu tive um sonho sobre um homem que possui um tesouro enterrado em baixo de sua casa!” Pela descrição que o capitão fez da casa, José se deu conta de que ele era o homem e que o tesouro estava em baixo da sua própria casa.

Nesse momento, José entendeu o motivo real da sua viagem: aprender aonde se encontrava o tesouro no final das contas.

O ensinamento nessa conhecida história é que o tesouro que procuramos está bem ali, no nosso próprio quintal. Mas para mim, existe um ensinamento ainda mais profundo no entendimento de que “ir para uma conexão” nunca é o objetivo final, mas sim o meio para alcançar um objetivo final. Não teremos completado o trabalho só por ter feito a viagem. É o que acontece depois que constitui a chave. Como José na história, precisamos retornar para as nossas vidas, para as nossas casas, e realizar ações com a Luz que recebemos.

Não se trata apenas de se conectar com a Luz, mas sim o que fazemos com ela que permitirá que encontremos os tesouros infinitos que todos nós estamos designados a receber.

Tudo de bom,

Yehuda


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segunda-feira, 2 de abril de 2012

O Verdadeiro Líder

Traduzido por Maurício Klajnberg

Por Rabino Yitzchak Ginsburgh

Uma Crise de Liderança

O tópico principal assunto desta porção semanal da Tora (Ki Tissá) é o pecado do bezerro de ouro, que é considerado o pior pecado do povo Judeu. Os comentaristas explicam que o povo não pretendia criar um substituto para D’us. Em vez disso, eles colocaram um falso líder – o bezerro – no lugar de Moisés, o qual erroneamente acreditaram que os tivesse abandonado. Assim, o pecado arquétipo do povo como um todo é o de seguir uma falsa liderança.

Purificação do Pecado da Falsa Liderança

Mesmo que os pecados sejam resultados de nosso livre arbítrio, existe uma razão mais profunda porque D’us permite que eles aconteçam. No caso do pecado do bezerro de ouro, a lição profunda que aprendemos deste pecado é a de que não importa quão longe tenhamos saído do caminho ou quão profundamente tenhamos caído, sempre podemos retornar a D’us.

Existe um verdadeiro líder em toda geração. Ele é chamado o Moisés da geração. O mais profundo retorno a D’us acontece através de conexão e identificação com o Moisés da geração, o qual recebe inspiração e instrução diretamente de D’us e fortalece nossa própria conexão com Ele.

Purificação Intrínseca

Nossos Sábios explicam que a expiação pelo pecado do bezerro de ouro era através da vaca vermelha – como se a vaca-mãe estivesse reparando o pecado de seu bezerro. Disto, aprendemos que a purificação vem do próprio bezerro. Existe algo inerente no bezerro que pode causar a transformação do mau bezerro da falsa liderança no bezerro puro e sagrado da liderança da Torá.

Transformação Meditativa

Todo fenômeno negativo pode ser transformado em um fenômeno positivo correspondente através da meditação em sua essência. A essência está sempre relacionada ao nome em Hebraico do fenômeno. O nome em Hebraico do fenômeno é o poder Divino pelo qual ele é continuamente recriado, a todo instante.

A Raiz de “Bezerro”

A palavra em Hebraico para “bezerro” é eguel, soletrado ayin, gimel, lamed. Esta raiz em Hebraico significa “redondo”. A forma arredondada é um fenômeno neutro. Ela pode ser tanto positiva quanto negativa.

A forma redonda negativa existe quando uma pessoa segue os ciclos da natureza, sem reconhecer a Divindade e a Providência Divina no mundo. (A palavra em Hebraico para “natural”, teva, é também circular e significa “anel”). Divindade e o caminho da Torá significam retidão. Se a pessoa está imersa somente nos ciclos da natureza, ela irá girar continuamente e jamais penetrará os limites do círculo. (Este círculo também pode ser um círculo político negativo).

A forma redonda positiva é o movimento espiralar contínuo que está sempre ascendendo em direção à Divindade.

Outra palavra com a raiz ayin, gimel, lamed é hagala, "carroça". Uma carroça é qualquer tipo de veículo. A conexão óbvia da carroça à forma arredondada são as rodas giratórias.

Em Hebraico, existem sete sinônimos para o conceito de “estrada”. O sétimo sinônimo para “estrada” é ma’agal, “circuito”, cuja raiz também é ayin, gimel, lamed. A mais importante aparição da palavra ma’agal está no Salmo 23, “ma'aglei tzedek”, no qual o Rei David suplica a D’us para levá-lo a caminhos circulares justos. A palavra tzedek, “retidão”, sempre aparece em conjunção com malchut, “reinado” Sendo ma’agal o sétimo sinônimo para “estrada”, ele também corresponde a “reinado”. O reinado purificado é o caminho circular purificado. O Reinado precisa penetrar os ciclos e purificá-los.

Bezerro ou Jóias do Tabernáculo

A próxima palavra com a raiz ayin, gimel, lamed é agil, que significa “brinco”. Jóias podem ser negativas ou sagradas. Se forem usadas para aumentar a vaidade, elas são negativas e refletem o bezerro de ouro, o qual foi feito parcialmente do ouro das jóias das mulheres no deserto. A purificação do bezerro de ouro foi a construção do Tabernáculo, cujos utensílios de ouro também foram feitos das jóias das mulheres. Quando as jóias revelam a verdadeira graça da mulher justa, isto é sagrado e reflete o santo Tabernáculo.

O Senso de Equilíbrio Purificado

Brincos podem ser usados na orelha, ozen em Hebraico. A raiz de ozen -- alef, zayin, nun – significa “equilíbrio”. Os dois brincos são como uma balança em perfeito equilíbrio.

Na Torá, a palavra ma’agal é usada em conjunto com a palavra pa’les, que significa “pesar” ou “equilibrar”. Para que possamos purificar o bezerro, devemos conduzir (a palavra em Hebraico para “motorista” também significa “líder”) a carroça de maneira adequada ao longo das curvas da estrada. Um pré-requisito para uma direção firme, particularmente nas curvas, é um bom senso de equilíbrio.

Este é o segredo da purificação do bezerro de ouro. Com este senso de equilíbrio interior, o líder purificado tem um instrumento essencial com o qual atravessar os perigosos caminhos circulares do mundo e liderar seu povo à era Messiânica.
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Por Rabino Yitzchak Ginsburgh
Rabino Yitzchak Ginsburg é fundador e diretor do Instituto Gal Einai: Instituto de Estudo Interdisciplinário Avançado de Torá, Arte e Ciências. Renomado explicador de Cabalá e Chassidut, Rabino Ginsburg escreveu mais de quarenta livros esclarecendo tópicos de Torá como psicologia, medicina, política, matemática e relacionamentos.

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Moshê Quebra as Tábuas


Ao retornar ao pé da montanha, Moshê encontrou seu fiel discípulo Yehoshua acampado lá. Yehoshua lá esperara por ele durante quarenta dias. D'us fez um milagre especial pelo justo Yehoshua e todas as manhãs caía maná do céu no lugar onde ele aguardava.

Juntos, aproximaram-se do acampamento e ouviram os ruídos tumultuados e barulhentos das celebrações à volta do bezerro.

"Estes sons parecem o clamor de uma guerra", observou Yehoshua.

"Você está me desapontando, Yehoshua.", respondeu-lhe Moshê. "Você não é capaz de distinguir entre um som e outro? Este não é grito de vitória, tampouco de derrota. Nós estamos ouvindo hinos de enaltecimento para um ídolo!"

Ao entrar no acampamento, eles avistaram o bezerro de ouro e a celebração e as danças que o acompanhavam. "Não posso outorgar-lhes as tábuas", pensou Moshê. "A Torá afirma que alguém que renega D'us não pode tomar parte na mitsvá da oferenda de Pêssach. Todo o povo afastou-se agora de D'us, e o renegaram. Certamente, não merecem receber as tábuas, que contém todas as mitsvot."

Ao olhar para as tábuas, Moshê notou que a escrita gravada nelas desaparecera. Percebeu que as letras - a alma e o conteúdo espiritual das tábuas - estavam voando pelo ar. A santidade das letras não podia entrar no acampamento. As tábuas que estavam nas mãos de Moshê eram meras pedras, pesadas, sem vida. Moshê levantou-as e, com sua força descomunal, espatifou-as de encontro ao chão.

Por que Moshê agiu desta maneira? Ele temia que o julgamento do povo de Israel seria mais duro se eles possuíssem as tábuas. Se não as tivessem, sua punição seria mais branda.

Pouco depois do casamento de um famoso estadista, começaram a circular rumores de que sua nova esposa não lhe era fiel. O casamenteiro imediatamente rasgou o contrato de casamento, pensando: "É melhor para ela que seja julgada como se ainda fosse solteira, do que como uma senhora casada!"

Similarmente, Moshê raciocinou que as tábuas, que estabeleciam permanentemente o elo entre D'us e o povo de Israel, os colocaria numa posição de mulher casada. D'us condenaria sua falta de fidelidade muito mais se eles possuíssem as tábuas, do que se nunca as tivessem recebido.

Por que Moshê não espatifou as tábuas assim que D'us lhe contou, lá no Céu, que os judeus fizeram uma imagem? Moshê esperou até testemunhar o crime realmente, para ensinar que um juiz nunca deve basear o seu veredicto no relatório de uma só testemunha, seja esta tão fiel quanto possa ser.

D'us parabenizou o ato de Moshê, exclamando: "Yasher Côach! Você fez bem em quebrar as tábuas!"

A quebra das tábuas foi um substituto para a quebra do povo judeu.
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Comentários dos leitores
Comentários mais recentes:
Enviado: Mar 17, 2012
quebra das tábuas da Lei
Li o artigo e achei bem interessante, principalmente a última frase sobre a substituição. O povo de Israel estava no início de sua caminhada de aprendizado sobre o seu D-us e seus propósitos para aquela nação. Entrar na Terra Prometida iria requerer mais do que uma "simples" caminhada pelo deserto. Os quarenta anos no deserto serviram para estruturar os jovens que cresceriam como um verdadeiro exército não só para guerrear pela terra mas também pela herança espiritual na crença de um D-us único. E foi Moshé que diante de D-us os preservou naquela momento de idolatria. Shalom.

Amo Israel e povo judeu e por isso tenho o blog Eretz Israel
Enviado por Marion Vaz, Rio de Janeiro, Brazil





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Seleções do Midrash
A Contagem do Povo de Israel

A Ordem de fazer um Lavatório

A Ordem de Preparar o Óleo para Unção e o Incenso

Betsal'el é Designado Construtor do Tabernáculo

Depois de Quarenta Dias no Céu, Moshê Recebe duas tábuas de Safira

O Pecado do Bezerro de Ouro

A Defesa de Moshê em Nome do Povo de Israel

Moshê Quebra as Tábuas

Moshê Pune os Adoradores do Bezerro

Moshê Salva o Povo de Israel da Destruição

Por que o Povo Judeu Cometeu o Pecado do Bezerro de Ouro

Depois do Pecado do Bezerro, Moshê Remove sua Tenda para Fora do Acampamento

Moshê Pede para Entender os Caminhos Divinos

Moshê Permanece no Céu para Receber as Segundas Tábuas

domingo, 1 de abril de 2012

A Páscoa Judaica é comemorada pelos judeus,


que festejam através do Pessach que é a celebração do povo judeu dos anos de escravidão no Egito. Para os Judeus a páscoa e a celebração do Pessach dura oito dias. Segundo consta nos ensinamentos do judaísmo, a páscoa é um período de renovação, mas não tem qualquer tipo de vínculo com a proposta do cristianismo.

Os judeus costumam participar de uma série de rituais para a páscoa e relembram o chamado que Abrão recebeu de Deus em sua trajetória. A data comemorativa se destaca como uma das mais importantes do calendário judaico porque comemora a libertação do domínio egípcio. A partir desse episódio, várias tradições passaram a fazer parte da cultura dos judeus.
Símbolos da Páscoa Judaica

Para quem não sabe, a Páscoa Judaica é repleta de símbolos, principalmente na alimentação. Normalmente as mesas são decoradas com velas acesas e os alimentos são colocados a mesa, estes simbolizam a história dos judeus são colocados na Keará, um prato especial que fica em frente ao lugar onde senta o chefe da família.

A comemoração continua, ao lado do Keará é colocada uma vasilha com água salgada que representa as lágrimas que foram derramadas no período da escravidão.

A páscoa judaica é totalmente simbólica, desde a escolha dos alimentos para as refeições até os hábitos que são praticados durante o período de Pessach. Até mesmo narrativas são recontadas pelos judeus aos seus familiares para reforçar o sentido de toda comemoração.
Comemoração Pessach

Na comemoração Pessach o alimento básico é a Matzá, que parece com uma bolacha não fermentada feita de farinha de trigo e água, sem sal nem açúcar. O Matzé é relembrado como o pão da miséria que foi comido no Egito, no caso a pressa de fugir do faraó era tanta, que o pão não fermentou.

Como tradição no Pessach durante os oito dias de comemoração é proibido beber, comer ou ter em casa qualquer alimento do tipo fermentado, O pão, e qualquer outra massa, é substituído pela Matzá.

NADA É POR ACASO

Alef Nun Yud

Click here to see pictures: http://bit.ly/GzBYis

Os kabalistas ensinam que nada é por acaso. Podemos não enxergar isso por causa da nossa perspectiva limitada, mas podem ter certeza: para tudo existe uma razão.

Recentemente estive em Honduras e me encontrei com três pessoas: o ex-presidente de Honduras - Manuel Zelaya, o Presidente atual de Honduras - Porfirio Lobo e o General Romeo Vasquez Velasquez. Foi interessante estar na mesma sala com três homens que claramente partilham um pedaço do destino daquele país.

Lembrei que existe uma história sobre o grande Rabi Israel ben Eliezer, também conhecido como o Baal ShemTov. Um aluno do Baal ShemTov foi até ele e disse: “A vida é tão fortuita! Não existe justiça verdadeira no mundo!” O Baal ShemTov pediu ao seu aluno que fosse até o parque; lá ele veria o oposto disso, que a vida certamente não é casual.
O aluno fez que foi sugerido pelo seu mestre, e no parque viu um homem chegar com uma sacola grande de dinheiro. Distraído por alguma coisa que acontecia mais adiante, o homem colocou sua sacola de dinheiro perto de uma árvore e foi ver o que estava acontecendo. Nesse intervalo, uma segunda pessoa apareceu, achou a sacola, olhou o que ela continha e levou a fortuna! Pouco depois, um terceiro homem chegou ao parque e decidiu sentar-se perto da árvore para descansar. Quando o primeiro homem retornou, viu que a sacola com o dinheiro tinha sido levada, e que havia sido roubada pelo homem que ali estava sentado, começou a espancá-lo!

Retornando ao Baal ShemTov, o aluno exclamou: “A vida é casual! Vi um homem perder todo o seu dinheiro. Vi um segundo homem ganhar uma imensa fortuna sem motivo. E vi um terceiro homem apanhar sem motivo”.
O Baal ShemTov explicou: “Você não possuía toda asinformações. Há muito tempo, o primeiro homem que você viu roubou do segundo homem. Foi por isso que agora ele teve que perder sua fortuna para ele. O terceiro homem foi o juiz do julgamento dos dois primeiros e,de forma ilegal, aceitou um suborno para que o primeiro homem pudesse manter o que havia roubado”.

Os homens no parque partilhavam uma história sobre dinheiro; os homens que encontrei em Honduras partilhavam uma história sobre poder.

Cada situação na vida é uma história compartilhada do destino se desenrolando. Esse é um ensinamento importante de lembrar: mesmo que as coisas aparentem ser triviais ou sem significado, existe sempre uma dança cósmica acontecendo. Isso torna cada circunstância importante, relevante e verídica. É nosso trabalho desvendar o mistério e reforçar nosso propósito. Para mim, sinto que estive em Honduras para poder compartilhar essa experiência com vocês!

…Nada é por acaso.

Tudo de bom,

Yehuda

Israel aprova lei que proíbe modelos abaixo do peso nas passarelas


Objetivo é salvar vidas, afirma parlamentar que apresentou a legislação.

O Parlamento de Israel aprovou uma lei que proíbe modelos abaixo do peso de desfilarem.

A parlamentar Rachel Adato, que apresentou a proposta, afirmou que o objetivo da lei é "salvar vidas".

"Beleza não é peso abaixo do normal. Beleza não deveria ser anorexia", disse.

"Anorexia é uma doença muito, muito perigosa e essa é a razão, essa é a justificativa para esta lei."

A lei determina que modelos homens e mulheres não podem ser contratados sem uma aprovação de um médico.

O Índice de Massa Corporal deles deve ser superior a 18,5.

O fotógrafo de moda Adi Barkan disse que concorda com a lei.

A legislação também proíbe o uso de imagens em que modelos aparecem abaixo do peso e pedem que os anunciantes avisem claramente quando uma foto foi manipulada graficamente.

Leis semelhantes já haviam sido aprovadas na Itália e na Índia.

Pêssach na Época do Templo

Todo judeu tinha de oferecer o sacrifício pascal no Templo de Jerusalém por ocasião de três festas - Pêssach, Shavuot e Sucot. Pêssach era aquela que reunia o maior número de peregrinos: milhões de judeus vindos de todas as partes. Um mês antes de Pêssach todas as estradas levando a Jerusalém eram reparadas e todos os poços reabastecidos, para que os peregrinos pudessem ter todo o conforto possível. A alegria e o entusiasmo espiritual da população não tinha limites. O clímax acontecia no dia antes de Pêssach, quando a oferenda do cordeiro pascal

iniciava-se, ao entardecer. Todos os sacrifícios pascais eram oferecidos durante uma única tarde!

Durante o tempo da oferenda, todos os devotos reunidos, liderados pelos levitas, entoavam salmos de agradecimento. Então os cordeiros pascais eram tostados, pois não era permitido fervê-los. À noite, o grupo familiar que se havia cotizado para trazer uma oferenda pascal, reunia-se em uma casa e celebrava o "sêder" junto, da mesma maneira que fazemos agora, exceto, é claro, que no lugar do "Zêroa" (osso do antebraço) que colocamos na travessa do sêder em lembrança do sacrifício pascal, partilhavam realmente do próprio cordeiro pascal.

Jerusalém era uma cidade jubilosa durante aqueles dias de Pêssach, e muitos não-judeus costumavam se dirigir para lá, vindos de perto e de longe, para testemunhar a maravilhosa celebração de Pêssach.

Nos tempos de hoje, celebrando o sêder no exílio e relembrando aqueles dias gloriosos na nossa pátria, quando o Templo estava em seu total esplendor, exclamamos ao iniciar o sêder:

"Este ano nós estamos aqui, mas que no próximo ano possamos celebrar na Terra de Israel," e concluímos o sêder com as palavras:

"No próximo ano em Jerusalém!"
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