Jiló
A origem do jiló é incerta, mas é encontrado em abundância principalmente no continente africano e no Brasil, onde foi introduzido no início do século 17.
Atualmente, a produção brasileira mais significativa é encontrada nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. É uma planta anual que pode atingir até um metro de altura e caracteriza-se pelo acentuado sabor amargo, o que o afasta da maioria das mesas da população brasileira.
O jiló apresenta uma fonte razoável de carboidratos e proteínas, além de fornecer vitaminas A, C e do complexo B e minerais como cálcio, fósforo e ferro. É considerado também um estimulante do metabolismo hepático e um regulador do sitema digestivo. Nas áreas rurais do Brasil é utilizado para combater resfriados.
A planta é muito sensível ao frio, por isso a época de plantio ocorre de agosto a março e no litoral, devido ao clima mais quente, pode ser cultivado durante todo o ano.
A cultura do jiló se desenvolve melhor em solos areno-argilosos e com boa drenagem.
A colheita tem início de 80 a 100 dias após o plantio e pode se estender por três a seis meses.
O fruto deve ser colhido ainda verde, porém no tamanho máximo, e pode ser colhido uma ou duas vezes por semana.
O amadurecimento do fruto é indesejável e em temperaturas próximas a 20 graus Celsius ocorre em poucos dias.
Frutos já amadurecidos com cor vermelha e sementes endurecidas são imprestáveis para o consumo.
A produtividade normal varia de 16 a 20 toneladas por hectare. As variedades mais comuns são Morro Grande, que apresenta frutos redondos e é a preferida do mercado paulista; já as cultivares Comprido Verde e Tinguá têm frutos mais alongados e sabor ligeiramente menos amargo – são as preferidas dos consumidores de Minas Gerais e Rio de janeiro.
A principal praga que ataca a cultura do jiló é o ácaro vermelho e as doenças mais incidentes são antracnose e tombamento.
Fonte: www.jornalentreposto.com.br
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