SHEMA ISRAEL

Sinagoga Morumbi

Yeshiva Boys Choir -- Kol Hamispalel

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Uma tribo perdida que não é mais perdida


Em 24 de dezembro, enquanto a companhia aérea Uzbekistan Airways descia sobre Tel Aviv, mais de 50 pares de olhos olhavam para fora das janelas do avião, ansiosos para ter um vislumbre de sua nova casa.
Por mais de 27 séculos, seus ancestrais perambularam no exílio, sonhando com o dia que, apesar das probabilidades, poderiam voltar. E agora, essa ambição tão antiga se tornou realidade quando, 53 novos imigrantes da comunidade de Bnei Menashe do nordeste da Índia, chegou ao aeroporto Ben Gurion.
“Quem disse que nós não vivemos em uma época de milagres?” Os Bnei Menashe são descendentes da tribo de Menashe, uma das dez tribos perdidas de Israel que foram exilados pelo império assírio em 722 a.e.c. Apesar de terem sido excluídos do povo judeu por muitos séculos, os Bnei Menashe permaneceram fiéis à sua herança, teimosamente agarrados à fé de seus antepassados. Eles observaram o Shabat e mantiveram a alimentação kosher, realizaram as festividades, praticaram os rituais de sacrifícios e até discutiram bastante entre eles assim como os judeus têm feito desde tempos longínquos.
Na verdade, os Bnei Menashe nunca esqueceram quem eram e de onde vieram, e seus sonhos de retornar.
Esta lealdade está sendo recompensada neste momento quando, a odisseia extraordinária termina e eles voltam para a terra de seus ancestrais, a terra de Israel.
Os 53 recém-chegados são o primeiro grupo de Bnei Menashe que a Shavei Israel, organização que fundei e presido, trouxe desde 2007, quando o governo de Olmert, inexplicavelmente, decidiu congelar a imigração destas almas preciosas. Mas após esses cinco longos anos, muitas vezes solitários, de reuniões após reuniões com burocratas, pudemos convencer os poderes, a reabrir as portas para os Bnei Menashe.
Em uma decisão unânime e histórica, o gabinete israelense aprovou em 24 de outubro a resolução 5180, que formalmente recomeçava a aliá e dava permissão à Shavei Israel de levar um grupo inicial de 274 Bnei Menashe de volta para a terra de Sião. Os 53 imigrantes que chegaram no início da semana, foram os primeiros dos 274, enquanto que o resto vem ao longo do mês.
Os novos imigrantes vão se juntar a 1.700 Bnei Menashe que já vivem no Estado judeu, e tornarão-se parte integrante da sociedade israelense.
Eu tive várias experiências emocionantes e inspiradoras ao longo dos anos, mas poucas podem ser comparadas com aquelas que experimentei durante estes últimos dias que passei com os Bnei Menashe na Índia enquanto se preparavam para fazer a aliá. Embora eles geralmente não sejam muito desinibidos em público, era difícil para eles controlar sua emoção e nervos, com as proximidades do dia da partida que se aproximava. Na sinagoga Beit Shalom em Churachandpur, Manipur, um grande número de devotos oraram e cantaram com extraordinária intensidade, liderados pelo ex-cantor, Shlomo Haokip.
“Este é o nosso último Shabat no exílio”, um homem disse, com a voz cheia de emoção. “Na próxima semana, nós mereceremos saudar a Rainha Shabat na Terra de Israel. É um sonho se tornado realidade! “. Em seguida, no ônibus para o aeroporto, os Bnei Menashe começaram a cantar, as palavras do profeta Jeremias (31:16) “e os filhos vão voltar para suas fronteiras”.
Finalmente, depois de muitas horas, depois que o avião pousou no aeroporto de Ben Gurion e saímos pela porta de entrada, o grupo parou, olhou para o céu e recitou a bênção “Shehecheyanu”, agradecendo a D’us por lhes permitir alcançar este dia feliz.
Depois de serem recebidos pelo Ministério da Absorção, foram para a sala de desembarque no Terminal 3, onde seus parentes e entes caíram sobre eles, banhando-os com lágrimas e um grande “bem-vindos a casa”. E então, em um extraordinária cena, todos nós nos levantamos e cantamos uma das versões mais poderosas do “Hatikva” (Hino de Israel), que ouvi, enquanto vários espectadores se juntavam a nós, recitando uma serenata ao Estado judeu que, tornou isto possível.
O retorno dos Bnei Menashe para o nosso povo é um lembrete tangível do poder da memória judaica em superar todos os obstáculos, e a inevitabilidade do destino judeu em prevalecer. Que qualquer um que duvide do poder do espírito judaico pare um momento para considerar esta maravilha.
Uma tribo de Israel, que em uma época parecia perdida para sempre, já não é mais.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Aparelho israelense ajuda fumantes a abandonar cigarro


Pesquisadores descobriram que estimular o cérebro usando correntes magnéticas pode reduzir significativamente a compulsão que os fumantes têm de acender o cigarro. Durante o estudo, conduzido em Israel, um equipamento especial, semelhante a um capacete, foi desenvolvido para atingir partes específicas do cérebro. Ele envia correntes magnéticas que estimulam o sistema nervoso enquanto os pacientes estão totalmente conscientes. O trabalho foi dirigido pelo professor Abraham Zangen, chefe do Laboratório do Cérebro e do Comportamento do Departamento de Ciências Humanas da Universidade Ben Gurion, junto com o doutor Limor Dinur Klein, da Universidade de Tel-Aviv, e com o professor Moshe Kotler, chefe da União Psiquiátrica de Israel.
"Esta é apenas uma análise preliminar, mas é promissora. Cerca de 40% dos pacientes neste subgrupo deixaram de fumar”, comemorou o professor Zangen. Segundo o especialista, a combinação de estímulos de alta frequência e a provocação de um circuito de desejo no cérebro leva a uma redução significativa no consumo de cigarro. "Identifiquei alterações neuroquímicas em regiões específicas do cérebro associadas com o desenvolvimento do vício. Além disso, descobrimos que o estímulo elétrico para o vício em cocaína em regiões específicas do cérebro em animais pode reduzir o comportamento de buscar e tomar drogas”.
Fonte: Jornal Alef

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Aquilo que seu cartão Visa não pode fazer:



Um dos grandes chassidim da geração passada foi Reb Mendel Futerfas. Reb Mendel passou 20 anos num trabalho torturante num campo soviétio de prisioneiros, pelo crime de ensinar Judaísmo. O heróico desafio de Reb Mendel estendeu-se além dos seus esforços, arriscando a vida para observar a lei judaica, indo até sua bizarra persistência em estar sempre alegre, apesar da sua situação desesperadora.
A virtude e a piedade de Reb Mendel granjearam-lhe um inigualável grau de respeito por parte de seus companheiros de prisão. Certa vez, quando estavam juntos, eles lhe perguntaram com incrédula curiosidade por que ele estava sempre feliz. No clássico estilo talmúdico, ele devolveu a pergunta a eles, perguntando por que estavam tão deprimidos. Chocados, eles responderam com aquilo que era aparentemente óbvio – cada um contou seu caso, como já tinham sido advogados, jornalistas ou políticos importantes em Moscou, e como tinham sido afastados do governo e agora estavam banidos naquele fim de mundo, a Sibéria.
Convencidos de que tinham mostrado um caso irrefutável sobre seu sofrimento, eles retornaram à pergunta principal: “Reb Mendel, por que está tão feliz?”
Ao que ele respondeu: “em Moscou eu era um judeu, e aqui sou um judeu.”
No decorrer dos últimos meses muitos homens ricos tornaram-se pobres, muitas pessoas abastadas foram empobrecidas – é uma época assustadora. Que consolo a Torá pode oferecer para aqueles cujas fortunas lhes foram tiradas?
Talvez a história de Reb Mendel possa oferecer algumas ideias. Você nunca foi um “homem rico”, você foi um homem que estava rico. Sua identidade não era, e portanto não é, sua conta bancária ou seus investimentos – vemos agora quão facilmente eles foram perdidos. Se formos presas da alegação de Roosevelt, de que “dinheiro é como marcamos os pontos”, então subimos e descemos com a bolsa de valores, e nossa identidade é puramente ganhos e perdas no papel.
Se eu fosse um “homem rico” não seria muito valioso. Um Cartão Visa não pode oferecer simpatia, uma ação da Bolsa não pode ler histórias ao pé da cama, e uma opção de aplicações financeiras não pode ajudar a compor um minyan.
Yonah foi indagado pelos outros passageiros do navio: “Qual é a sua ocupação? De onde vem, e qual é o seu nome?”
Ele respondeu: “Sou um hebreu e temo a D'us.” Meu W-2 não é quem eu sou, meu relacionamento com D'us é. O que faço para o sustento não é aquilo que faço com a minha vida.
Uma mulher certa vez pediu a bênção do Rebe para tornar-se uma datilógrafa a fim de ajudar no sustento da família. O Rebe respondeu: “Datilografe para sustentar sua família, não se torne uma datilógrafa.”
Notícias relataram que os americanos estão reexaminando suas prioridades e ajustando seus hábitos de compra. Pode haver algo positivo nisto. Essa atual queda na economia é uma oportunidade para descobrirmos quem somos; sem todas as armadilhas podemos ver muito mais claramente.
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Por Baruch Epstein
Rabino Baruch Epstein é um emissário Chabad-Lubavitch em Illinois, e é rabino da congregação Beis Menachem. Ele e sua esposa Chaya são orgulhoso pais de três filhas.

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sábado, 19 de janeiro de 2013

CORANTES QUE FAZ MAL PRA SAÙDE



Corantes- prejudiciais à saúde.
Os alimentos industrializados são práticos. Apesar disso, muitos contêm ingredientes que fazem mal à saúde. Estas substâncias têm o propósito de adicionar sabor, cor e aroma aos alimentos. Neste tema abordaremos sobre o corante feito a partir do inseto chamado “cochonilha”, muito utilizado na fabricação de iogurtes. Corantes vermelhos feitos com insetosA função dos corantes é “colorir” os alimentos, fazendo com que os produtos industrializados tenham uma aparência mais parecida com os produtos naturais e mais agradável, portanto, aos olhos do consumidor. Sorvete, iogurte ou bolachas de morango costumam conter corantes feitos com certos insetos.
Dactylopius coccus: inseto mexicano, popularmente conhecido como COCHONILHA.Criado em todo o mundo para produzir corante vermelho. Para ½ quilo de corante vermelho são necessários 70.000 insetos esmagados e fervidos. As cochonilhas são pragas, especialmente das frutas cítricas, como a laranja e o limão.
O corante feito de cochonilha aparece nos rótulos das embalagens como: “Vermelho 4″, “Vermelho 3″, “Carmim”, “Cochineal”, “Colorizante E120″, “Corante natural de cochonilha”, “Corante C.I”.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

O Médico e o Rabino


Por Tor@Mail

Nesta Parashá vemos como, logo antes de tirar os judeus do Egito, D’us diz a Moshé para ordenar aos judeus fazer a circuncisão, sacrificar um carneiro (ou cabrito), então assar a carne e comer. Isso tudo parece muito estranho.
Para entender aqui está uma história.
Dr. Stein era um excelente médico. Ele tinha uma atividade promissora, uma casa feliz, uma boa reputação e aparentemente não lhe faltava nada. Até encontrar-se com o Sr. Greenbaum (nome fictício).
O Sr. Greenbaum era um homem religioso com quase 80 anos e, quando foi visitar o Dr. Stein, estava indo em direção ao caminho que o levaria à ‘sinagoga do céu’. Seu coração estava em condições terríveis, ele quase não conseguia respirar e tinha também outras complicações que impediam seu corpo de funcionar normalmente.
O médico pediu um check-up completo e o prognóstico não foi muito animador. Então ele se consultou com alguns de seus colegas e concluíram que a única chance que o velho senhor tinha de viver era passar por uma delicada operação. Mas, de forma realista, sua probabilidade de sobreviver à mesa de operações era muito remota.
Dr. Stein reportou tudo devidamente ao paciente, mas ficou surpreso ao ver como seu paciente absorveu a notícia calmamente e respondeu depois de pensar um pouco.
“Veja doutor, não posso tomar uma decisão como essa sozinho. Se está bem para o senhor, poderíamos ir juntos até o rabino e falar com ele?”
Ele contou que seu rabino era o famoso Rabino Moshe Feinstein (z”l), cuja sede não era muito longe de lá.
Dr. Stein ficou bem interessado em conhecê-lo, afinal de contas tinha muita curiosidade em saber como um rabino responderia a isso, além do fato de ter visto o nome do Rabino Feinstein nos jornais algumas vezes e queria conhecê-lo. Mas havia mais fatos que o levariam a concordar: ele era judeu, mas somente de nome, pois não tinha nenhuma ideia do que se trata o judaísmo. Tinha sido educado numa típica família americana assimilada em que a religião estava associada a algo morto e sem praticidade... mais interessante no mundo vindouro do que no nosso ‘de verdade’. Ele foi ‘forçado’ a ser um médico, e conseguiu ter sucesso.
Mas aqui teria uma chance de investigar algo a mais...
No encontro no dia seguinte o médico tentou explicar ao Rabino Feinstein com os meios mais didáticos possíveis como seria realizada a cirurgia, qual era a sua proposta, tendo o cuidado para usar o menor número de termos técnicos.
Ele imaginou que seria discriminado por não ser um judeu religioso... mas, pelo contrário, ficou surpreso positivamente pelo calor genuíno e a amizade demonstrada pelo Rabino. Também ficou surpreso como o Rabino Feinstein parecia entender tudo, até mesmo as ideias mais complicadas e perguntava exatamente o que era realmente pertinente ao caso.
Mas o que realmente o impressionou foi que após terminada sua explicação, pensou que o Rabino sorriria e diria algo do tipo, “Ora Sr. Greenbaum, realmente não importa se o senhor está nesse mundo ou no vindouro, certo? Então para que arriscar!”
No entanto, o Rabino virou o rosto e começou a... chorar!
O Rabino Feinstein chorou com tanta sinceridade e sem controle que, embora tentasse, não conseguiu falar por quase vinte minutos. Ali estava um homem que simplesmente não podia tolerar ver os outros sofrerem. Jamais o médico presenciara algo semelhante em sua vida.
Mas o que realmente lhe deu o nocaute foi o que aconteceu em seguida…
Rabino Feinstein desculpou-se e pediu-lhe um dia para pensar. No dia seguinte os dois voltaram, o Rabino agradeceu o médico calorosamente por ter vindo e então virou-se para o Sr. Greenbaum e disse: “decidi que o senhor deve realizar a operação. Agora o senhor não se sente bem e não consegue funcionar normalmente. Mas se a operação der certo, melhorará sua saúde e terá a possibilidade de fazer mais mandamentos, falar mais bênçãos e responder ‘amém’ às bênçãos de outras pessoas. Tudo isso criará anjos, e eles o protegerão, e o senhor terá o mérito de uma vida longa.”
Poucos dias depois o Sr. Greenbaum foi operado, voltou a ter boa saúde e viveu por mais anos. Assim mesmo como o Rabino Feinstein lhe havia dito.
Mas talvez o maior milagre tenha sido a mudança que ocorreu com o médico. O ateu Dr. Stein começou a tornar-se um judeu ‘religioso’. De repente ele percebeu que a Torá é maior do que a vida; de fato, é a origem da vida. O Rabino Feinstein viu o Sr. Greenbaum de um jeito que deu vida a ele.
Hoje o Dr. Stein é um judeu observante e entusiasmado.
Isso responde à nossa pergunta.
O êxodo do Egito foi apenas uma preparação para a redenção futura. D’us ‘não’ podia tirar os judeus do Egito sem lhes dar os mandamentos... pois eles preparam os judeus para a redenção futura onde seu ÚNICO desejo será agradar a D’us fazendo a Sua vontade.
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Cada Um Recebe O Que Merece


“Sipurei Chabad”, Rav Avraham Chanoch Glitsenshtein, Vol. 5

O rav e tsadik Aharon de Strashele cresceu e foi educado na casa do Alter Rebe, ao lado do Miteler Rebe, filho do Alter Rebe.
Quando o Alter Rebe nomeou o Miteler Rebe, como educador de jovens, este os instruia com o maior carinho, explicando de que forma os rapazes podiam corrigir suas ações. Seu método educativo era o de aproximar.
Rabi Aharon tinha um grande coração e era inteligentíssimo, mas apesar de sua bondade era também muito temperamental, além de rigoroso e sério, e se alguém não se comportava bem, desfazia dele por completo.
Aconteceu que durante alguns meses o Miteler Rebe não esteve bem de saúde, e suas aulas tiveram que ser ministradas por Rabi Aharon. Este educava e orientava os rapazes ao seu próprio modo, e por ser temperamental, muitas vezes acabava ofendendo e ferindo seus alunos.
Certa vez, Rabi Aharon entrou em “yechidut” [audiência privada] com o Alter Rebe e queixou-se de que seu estudo, em geral, e suas orações, em particular, estavam sem vitalidade interior.
O Rebe apoiou-se sobre seus braços sagrados, meditou e, depois de alguns instantes, levantou sua cabeça e disse: “cada um recebe de acordo com seu trabalho” (Yov, 34,11) –
A resposta ao comportamento do homem vem lá de Cima: ‘medida por medida’. Quando se ofende um judeu, mesmo que seja com a intenção de servir a D’us, e para o bem dele, lá de cima também agem com ele do mesmo modo: portas e portões são trancados diante dele. O oposto também ocorre quando uma pessoa aproxima um judeu. Lá nos céus, abrem-se diante dele as portas e portões celestiais, santuários da Torá e da Avodá aqui em baixo.
Há aspectos do Serviço Divino que a pessoa só deve utilizar para si próprio, e a anulação é um deles. Quanto às outras pessoas, é preciso pensar, antes.
O verdadeiro método é que precisamos estimular e aproximar os outros com amor e carinho, pois a verdade é que toda e qualquer coisa boa que outra pessoa faça e por menor que possa parecer, possui um valor imensurável pelo prisma iluminado e puro da Chassidut.
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Uma Casa Repleta de Livros de Torá


Crie um Ambiente

Uma vasilha é definida pelo seu conteúdo. Se uma jarra, por exemplo, contém um pouco de água, você dirá: “Passe a água”.
Sua casa também é definida pelo seu conteúdo. Além daqueles que moram ali, os itens mais importantes são os livros de Torá alinhados nas prateleiras e espalhados aqui e ali. Eles transformam o ambiente em que você vive.
Há uma outra vantagem em encher seu lar com livros de Torá: você ou seus filhos podem simplesmente pegar um deles e ler um pouco. E então talvez começar a fazer algumas perguntas. Preste atenção: esse comportamento pode tornar-se um formador de hábito.

Livros Básicos

Comece com os básicos e expanda a partir daí. Aqui está um guia para iniciantes. Todos esses estão disponíveis com tradução.
  • Chumash: também conhecido como “Os Cinco Livros de Moshê.” D'us dita, Moshê transcreve, e você precisa ter o livro em sua casa.
  • Tehilim, também conhecido como “Os Salmos de David”. O livro que fazia seus bisavós abrirem o coração e derramarem lágrimas.
  • Sidur: também conhecido como “Livro de Orações”. Foram necessários 120 sábios e profetas para compor um caminho para todos os judeus falarem com D'us.
  • Tanach: também conhecido como “A Bíblia”. Toda profecia e escrito divinamente inspirado que os sábios determinaram seriam necessários para todas as gerações. Certifique-se de ter uma autêntica tradução judaica.
  • Talmud: volumoso compêndio de discussão, debates e casos que definiram a prática judaica no início da Diáspora.
  • Kitzur Shulchan Aruch: guia altamente popular da prática judaica para todos, primeiramente publicado em 1864 por uma famosa autoridade húngara sobre Lei Judaica.
  • Tanya: a obra mais importante dos ensinamentos chassídicos, mesclando e equilibrando os aspectos clássicos e práticos do pensamento judaico clássico.

A Vida em Livros

Tratamos os livros de Torá com respeito. Nós os beijamos quando eles caem, tomamos cuidado para colocá-los sempre na posição certa e nunca os usamos para outras finalidade que não seja ler e estudar.
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segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Preparando-se para Mashiach



Qual é a Crença Judaica Sobre o Final dos Dias?

O termo “Final dos Dias” é extraído de Bamidbar 24:4. Isso sempre foi usado com uma referência à Era Messiânica e portanto exploraremos, embora de maneira breve, a crença judaica na vinda do Mashiach.

O que significa a palavra Mashiach

Mashiach é a palavra hebraica para Messias. Messias significa um salvador ou “esperado como libertador”. Na verdade, a palavra Mashiach em hebraico significa “ungido”. Em hebraico bíblico o título Mashiach era concedido a alguém que atingisse uma posição de nobreza e importância. Por exemplo, o Sumo Sacerdote é mencionado como o Cohen Hamashiach.

Na literatura talmúdica o título Mashiach, ou Melech Hamashiach (o Rei Messias) está reservado para o líder judaico que redimirá Israel no Final dos Dias.

Em que consiste a crença no Mashiach?

Um dos princípios da fé judaica enumerados por Maimônides é que um dia surgirá um líder judeu dinâmico, um descendente direto da dinastia do Rei David, que reconstruirá o Templo em Jerusalém e reunirá judeus de todas as partes do mundo, levando-os de volta à Terra de Israel. Todas as nações do mundo reconhecerão Mashiach como líder mundial e aceitarão seu domínio. Na Era Messiânica haverá paz no mundo, sem guerras e fome, e em geral, com um alto padrão de vida.

Toda a humanidade adorará um único D’us e terá um modo de vida mais espiritual e moral. A nação judaica estará ocupada com o estudo de Torá e no entendimento de seus segredos.

A vinda de Mashiach completará o propósito de D’us na criação. O homem construirá uma morada para D’us nos mundos inferiores revelando a espiritualidade inerente no mundo material.

Isso não é um sonho utópico?

Não. O Judaísmo crê ardentemente que, com a correta liderança, a humanidade pode mudar, e mudará. A qualidade liderante de Mashiach significa que por meio de sua personalidade dinâmica e seu exemplo, aliados a uma humildade manifesta, ele inspirará todas as pessoas a lutarem pelo bem. Ele transformará um sonho aparentemente utópico numa realidade. Ele será reconhecido como um homem de D’us com qualidades de liderança maiores até que as de Moshê.

Na sociedade atual muitas pessoas estão desoladas com a falência dos padrões morais e éticos. A vida não tem valor, o crime é comum, o abuso de drogas e do álcool está aumentando, os jovens perderam o respeito pelos mais velhos. Ao mesmo tempo, a tecnologia avançou em saltos gigantescos. Não há dúvida de que hoje, se corretamente canalizados, o homem tem todos os recursos necessários para criar um bom padrão de vida para toda a humanidade. Ele carece apenas de vontade social e política. Mashiach irá inspirar todos os homens a atingirem aquela meta.

Por que a crença num Mashiach humano?

Algumas pessoas acreditam que o mundo “evoluirá” por si mesmo numa Era Messiânica sem um líder humano. O Judaísmo rejeita esta crença. A história humana sempre foi dominada por construtores de impérios sedentos pelo poder.

Outros acreditam no Armagedon – que o mundo se auto-destruirá, seja por guerra nuclear ou pelo terrorismo. O Judaísmo também rejeita esta opinião.

Nossos profetas falam sobre o advento de um líder humano, cuja magnitude o mundo ainda não viu. Seu exemplo e liderança ímpares vão inspirar a humanidade a mudar de direção.

Onde o Mashiach é mencionado nas Escrituras?

As Escrituras estão repletas de citações messiânicas. Em Devarim 30:1 Moshê profetiza que, depois de os judeus terem sido espalhados aos quatro cantos da terra, virá um tempo no qual eles se arrependerão e voltarão a Israel, onde cumprirão todos os mandamentos da Torá. O profeta gentio Bilam profetiza que este retorno será liderado pelo Mashiach (Bamidbar 24:17-20). Yaacov refere-se a Mashiach pelo nome Shilo (Bereshit 49:10).

Os profetas Yeshayáhu, Yirmiyáhu, Yechezkel, Amos, Yoel e Hosea todos se referem à Era Messiânica. Para referências completas o leitor pode consultar o livro Mashiach, por Rabi Dr. I. Schochet. É interessante notar que na parede do edifício das Nações Unidas em Nova York está inscrita uma citação de Yeshayáhu (cap. 11:6): “E o lobo deitará com o cordeiro.” Além disso, está claro pelos profetas, quando estudados no original hebraico, que Mashiach é um conceito judaico e acarretará um retorno à Lei da Torá, dominando firmemente qualquer “outra” crença messiânica.

Que tipo de líder será Mashiach?

Mashiach será um homem que possui qualidades extraordinárias. Será proficiente tanto nas tradições escritas quanto nas orais da Torá. Lutará incessantemente pela observância da Torá entre os judeus e pela observância das Sete Leis Noahidas entre os não-judeus. Ele será escrupulosamente observante e encorajará outros a atingirem os mais altos padrões. Defenderá princípios religiosos e reparará as brechas em seu cumprimento. Acima de tudo, Mashiach será considerado um verdadeiro Rei, uma pessoa que lidera o caminho no serviço a D’us, totalmente humilde e inspirador.

Quando Mashiach virá?

Os judeus antecipam a chegada do Mashiach todos os dias. Nossas preces estão repletas de pedidos a D’us para introduzir a Era Messiânica. Até nos portões das câmaras de gás muitos judeus cantaram “Ani Maamin” – Creio na vinda do Mashiach!

No entanto, o Talmud declara que há um tempo predestinado para Mashiach vir. Se formos merecedores, ele pode vir até antes do predestinado. Este “final dos tempos” permanece um mistério, porém o Talmud declara que será antes do ano hebraico 6.000.(Estamos no ano judaico de 5767). Isso não afasta a possibilidade de Mashiach chegar hoje e agora, se merecermos. Deve-se notar que muitas autoridades de Torá são da opinião de que estamos na “época do Mashiach” e o Rebe declarou em diversas ocasiões que a Redenção da Era Messiânica está iminente.

Mashiach poderia chegar a qualquer hora em qualquer geração?

Sim, Em toda geração há uma pessoa que potencialmente poderia ser o Mashiach. Quando D’us decidir que chegou a época, Ele concederá sobre aquele indivíduo os poderes necessários para que ele precipite a Redenção.

Qualquer Mashiach em potencial deverá ser um descendente direto do Rei David, bem como erudito de Torá. Deve ser notado que muitas pessoas que vivem atualmente podem ter sua linhagem traçada até o Rei David. O Rabino Chefe de Praga no século 16, Rabi Yehuda Loew (o Maharal), tinha uma árvore genealógica remontando à dinastia davídica. Portanto, qualquer descendente direto do Maharal é de ascendência davídica.

Maimônides, um notável filósofo e codificador do Século 12, decreta que se reconhecermos um ser humano que possui as qualidades excepcionais atribuídas a Mashiach, podemos presumir que ele é o potencial Mashiach. Se este indivíduo realmente conseguir reconstruir o Templo e reunir todos os exilados, então ele é o Mashiach.

O que acontecerá exatamente quando Mashiach vier?

Maimônides declara em sua obra Mishnê Torá – um compêndio de toda a tradição haláchica – que Mashiach primeiro reconstruirá o Templo e então reunirá os exilados. Jerusalém e o Templo serão o foco da adoração Divina e “De Tzion brotará a Torá, e a palavra do Eterno de Jerusalém.”

O Sanhedrin – o supremo tribunal judaico com 71 Sábios – será estabelecido e decidirá sobre todos os assuntos da lei. Nessa época todos os judeus voltarão à completa observância e prática de Torá. Deve-se notar que nesta época atual de grande assimilação e emancipação, um retorno sem precedentes de judeus aos verdadeiros valores de Torá tem ocorrido. Este fenômeno de “baal teshuvá” está aumentando e abre caminho para um completo retorno na Era Messiânica.

Haverá milagres?

O Talmud discute esta questão e novamente chega à conclusão de que, se tivermos merecimento, a Redenção Messiânica será acompanhada por milagres. No entanto, a realização do sonho messiânico, mesmo que ocorra naturalmente, será o maior milagre.

Segundo algumas tradições, o próprio D’us reconstruirá o Terceiro Templo. De acordo com outras, será reconstruído por Mashiach, ao passo que outros sugerem uma combinação das duas opiniões. Alguns sugerem que haverá dois períodos distintos na Era Messiânica: a primeira, um período não-miraculoso, que levará a um segundo período repleto de milagres.

Maimônides escreve: “Nem a ordem da ocorrência desses eventos nem seus detalhes exatos estão entre os princípios fundamentais da fé… deve-se esperar e acreditar na concepção geral do assunto.”

O que será feito do mundo como o conhecemos?

Inicialmente, não haverá mudança na ordem do mundo, exceto sua prontidão em aceitar o governo messiânico. Todas as nações do mundo se esforçarão para criar uma nova ordem mundial, na qual não haverá mais guerras ou conflitos. Inveja, ódio, ganância e discórdia política (do tipo negativo) desaparecerá e todos os seres humanos lutarão apenas pelo bem, pela bondade e pela paz.

Na Era Messiânica haverá grandes avanços na tecnologia, permitindo um alto padrão de vida. A comida será farta e custará pouco.

No entanto, o foco da aspiração humana será a busca do “conhecimento de D’us”. As pessoas se tornarão menos materialistas e mais espirituais.

O que precede a chegada de Mashiach?

O Talmud descreve o período imediatamente anterior ao advento de Mashiach como uma época de grande conflito. Haverá uma recessão mundial e os governos serão controlados por déspotas. Será nessa situação problemática que se dará a vinda de Mashiach.

Há uma tradição de que ocorrerá uma grande guerra, chamada a guerra de Gog e Magog, e há muita especulação sobre a hora exata desta guerra em relação à chegada de Mashiach.

Há uma tradição de que o Profeta Eliyáhu virá ao mundo anunciar a chegada iminente do Mashiach. No entanto, segundo outras opiniões, Mashiach pode chegar sem ser anunciado. Eliyáhu viria então para ajudar no processo de paz. Alguns sugerem que se Mashiach chegar em seu tempo predestinado, então Eliyáhu anunciará sua chegada, mas se Mashiach vier de repente, então Eliyáhu aparecerá depois que Mashiach vier.

Como foi mencionado antes, não está claro quando exatamente estes eventos ocorrerão. No entanto, esta incerteza não afeta o tema geral da chegada de Mashiach.

Quando ocorrerá a ressurreição dos mortos?

Um dos princípios da fé judaica é a crença na ressurreição dos mortos. Segundo o Zôhar – um antigo texto cabalista – a ressurreição ocorrerá quarenta anos após a chegada de Mashiach. No entanto, determinados indivíduos justos se erguerão com a vinda de Mashiach. Todos os mortos ressuscitarão na Terra de Israel.

Há um pequeno osso no corpo chamado osso Luz (alguns o identificam como o cóccix), a partir do qual o corpo será reconstruído no tempo da ressurreição. Nossas preces diárias estão repletas de pedidos pela ressurreição e há muitos costumes conectados com isso.

O que pode ser feito para trazer Mashiach?

Em geral, a humanidade deve esforçar-se para realizar mais atos de bondade. O judeu está obrigado a estudar e estar consciente da Redenção messiânica, e a fortalecer sua fé na suprema e iminente chegada do Mashiach.

A caridade é um catalisador para a Redenção, e todos os dias em nossas preces nós imploramos muitas vezes pela reconstrução de Jerusalém, pela reunião de todos os exilados e pelo retorno da observância da Torá sob a liderança do Mashiach. O Rebe montou uma campanha de alcance mundial para aumentar a conscientização sobre a iminente chegada de Mashiach. O Rebe conclamava cada judeu e preparar-se, a preparar sua família e comunidade para a sua chegada. Isso pode ser conseguido melhor através de “vivendo com Mashiach”, ou seja, praticando atos de bondade, estudando sobre Mashiach e ansiando pela sua vinda.

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