SHEMA ISRAEL

Sinagoga Morumbi

Yeshiva Boys Choir -- Kol Hamispalel

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Como Agradar Seu Chefe Por Deby Stiefelmann - Lubavitch Copacabana

Conta-se que certa vez o dono de uma empresa, ao escolher seu sucessor, fez algo inusitado: juntou todos os jovens executivos da firma e entregou uma semente para cada um. "Dentro de um ano apresentem seus resultados,” disse ele. “Assim será escolhido o meu sucessor." Jaques, um dos executivos, plantou a sua semente e regou-a todos os dias. Conforme as semanas passavam, ele ouvia os colegas conversando animadamente sobre as suas respectivas plantas. Porém, apesar da sua boa vontade e dos seus cuidados, sua semente não germinava. Em seis meses, todos os outros já exibiam fotos das suas plantas e árvores; Jaques se sentia fracassado. Ele sabia que de algum modo, havia matado sua semente e tudo o que fazia era regar e tentar fertilizar o solo. Ele desejava tanto que sua semente crescesse! Completado um ano, todos os executivos trouxeram suas plantas perante o patrão para o grande julgamento. Jaques preferiu não comparecer à reunião, pois estava profundamente envergonhado de levar um vaso vazio; porém sua esposa o incentivou e pediu a ele que fosse honesto quanto ao que havia acontecido - ou melhor, quanto ao que deixou de acontecer! Muito frustrado, Jaques chegou à reunião, onde avistou árvores e plantas de todos os tamanhos, formatos e cores. Sentou-se no fundo da sala, ao som dos risos e das piadinhas de seus colegas. "Hoje escolherei quem será meu sucessor!" - exclamou o patrão, ao entrar na sala. Em seguida passou a avaliar o resultado de cada um de seus executivos quando de repente percebeu lá no fundo da sala Jaques e seu vaso vazio. "Venha aqui na frente!" - ordenou. Jaques, humilhado, levantou-se, certo de que estava a um passo de ser demitido. Para espanto geral, o dono da empresa anunciou: "Com vocês, meu sucessor - Jaques!”. Ninguém podia acreditar. Afinal, Jaques era um fracasso! Como podia ser o escolhido? O chefe explicou: "Há um ano, dei a cada um de vocês uma semente para ser plantada, regada e trazida de volta hoje. Porém, sem ninguém saber, as sementes que lhes dei eram sementes cozidas, mortas. Era impossível que elas germinassem. Todos vocês, com a exceção de Jaques, me trouxeram lindas plantas. Quando perceberam que suas sementes não cresciam, vocês as trocaram por outras. Jaques foi corajoso, honesto e íntegro; foi o único que trouxe de volta um vaso com a semente original. Portanto, ele é o meu sucessor!" Na vida, devemos seguir o caminho designado por D’us para cada um de nós. Mas D’us não necessariamente quer as nossas plantas; Ele espera ver o que conseguimos fazer com as sementes que Ele nos dá.Temos ideias pré-concebidas do que significa sucesso. Porém, D’us mede nossas realizações de um modo diferente. Ele deseja ver se estamos nos desenvolvendo e usando todo o nosso potencial; se estamos crescendo até onde Ele sabe que nós podemos chegar. O conteúdo desta página possui copyright do autor, editor e/ou Chabad.org, e é produzido por Chabad.org. Se você gostou deste artigo, autorizamos sua divulgação, desde que você concorde com nossa política de copyright.

E Se Der Tudo Errado? Por Manis Friedman O que o divórcio ensina sobre casamentos

Por que D'us diz a você como se divorciar se Ele acredita no casamento? Não apenas Ele acredita no casamento, como acredita que você deveria estar casado, e Ele deseja que você fique casado com a pessoa com quem se casou. Por que, então, Ele permite que você se divorcie? Não apenas o permite, como lhe diz como fazê-lo? Como ocorre com todas as instruções de D'us na Torá, divorciar-se é uma mitsvá, um Mandamento Divino. De fato, Suas instruções sobre o divórcio são muito explícitas. Mas por quê? Porque, tendo dado Suas instruções sobre o casamento, D'us não o abandona quando você está em dificuldades. Por ser Ele misericordioso e compassivo, bom e atencioso, Ele lhe dá um segundo conjunto de instruções no caso de você não seguir o primeiro. É como um livro de receitas que ensina o que fazer se você estragar a receita. Duas de minhas crianças estavam certa vez seguindo as instruções de um pacote de mistura para biscoitos. Uma delas lia as instruções em voz alta, enquanto a outra preparava a mistura. A criança que estava lendo disse: "Agora você deve mexer a massa cinquenta vezes." A outra exclamou: "Mas já mexi cem vezes! O que fazemos agora?" Então a primeira criança disse: "Não sei. Deixe-me voltar e ver o que dizem." Procurou na caixa, mas as instruções não diziam coisa alguma a respeito de mexer a massa vezes demais. As duas vieram me procurar para perguntar o que fazer. "Devemos jogar tudo fora? Começar de novo? As instruções não dizem o que fazer se fizermos tudo errado." D'us não é assim. Não é dessa forma que a Torá - Seu conjunto de instruções - está escrita. Ele diz a você o que fazer se estragar a receita. É como se D'us lhe dissesse: "Esta é a pessoa que selecionei para você, a pessoa com quem quero vê-lo casado. Não pode? É muito sofrimento? Então não o faça. Deixe-a. Mas quando o fizer, por favor, feche a porta atrás de você." Portanto, Ele não apenas nos diz que podemos nos divorciar, mas diz-nos como: "Aqui está o Mandamento Divino sobre como entrar, e aqui está outro Mandamento Divino sobre como sair." D'us fala conosco dessa forma porque Ele está casado conosco. Como tudo o mais que existe neste mundo, o casamento é um reflexo daquilo que existe no mundo espiritual. Há um casamento absoluto que existe entre a humanidade e D'us. O casamento exige que algo que você leve muito a sério e com rigor aquilo que faz, e seja bastante leniente e conciliador com as coisas que outra pessoa faz. D'us está casado conosco, e isso Ele leva muito a sério. Ele está comprometido com este relacionamento. Portanto, é leniente e conciliador quando nem sempre correspondemos às Suas expectativas. D'us nos diz: "Fez tudo errado? Tente outra vez. Eis aqui o que precisa fazer. Esqueceu? Na próxima vez, tente lembrar-se. Esqueceu mais uma vez? Tente uma terceira." É assim que sabemos que Ele está comprometido com o casamento. Às vezes D'us faz ainda melhor que isso. Ele pergunta quais eram nossas intenções. Por exemplo, Ele nos diz para não misturar carne e leite. O que acontece se o fazemos? "Bem," diz Ele, "depende da quantidade de leite, e de quanta carne havia. Você o fez de propósito? Ou foi um acidente? Se foi um acidente, é assim que pode consertar isso. Se foi propositadamente, tente não deixar que aconteça outra vez." D'us espera que você esteja casado, e com a pessoa que Ele escolheu para você. Mas Ele é compassivo e compreende quando você Lhe diz que é difícil demais. Talvez Ele tivesse a intenção de que você se casasse e depois caísse fora; talvez as leis para o divórcio sejam sua "válvula de escape." Não. D'us deseja que você fique casado. Mas se não puder, se é muito difícil para você, Ele entende, e Ele o ajudará. Isso quer dizer que o casamento foi um erro? Você apostou, perdeu, agora admite isso e sai do casamento? Você cometeu um engano e agora D'us está lhe dizendo como consertá-lo? Errado de novo. Seu casamento não foi um erro. Estava programado desde o início dos tempos. Quando D'us criou sua alma, há seis mil anos, Ele criou seu "prometido" junto com você. Dizer que você casou-se com a pessoa errada é como dizer que deu à luz ao bebê errado. Seria possível ter o bebê de outra pessoa? Uma mulher certa vez disse-me algo parecido: "Quantos filhos o senhor tem, mesmo?" perguntou incrédula. Não me lembro quantos tínhamos na época, talvez dez ou doze. "Não sabe que existem pessoas que não podem ter filhos?" Ela estava indignada. Era como se estivesse dizendo: "Dê uma folga para outra pessoa. Divida um pouco. Não tenha tantos filhos; deixe os outros terem alguns também." Isso não acontece desta forma. Você não tem os filhos dos outros. Os filhos que você tiver estavam destinados a serem seus. Como disse Einstein: "D'us não joga dados com o Universo." Se D'us não joga dados com átomos ou moléculas, então Ele não joga dados com corações, mentes ou almas. Você está casado com a pessoa com quem desejava estar. D'us arranjou isso. Ele arrumou tudo: Ele predestinou isso desde o começo. Em outras palavras, Ele tem certeza de que esta é a maneira que Ele deseja. Você não quer isso? Tudo bem. Como Ele é casado com você, Ele diz: "Seja da maneira que você quiser." Isso arruinará "algum vasto, eterno plano," como pergunta Tevye em "Um violonista no telhado?" A resposta é sim. Sim, se você se divorciar, estragará algum vasto, eterno plano, o plano de D'us. Mas Ele permitirá que você faça isso? Ele o ajudará? Sim, Ele permitirá, e Ele o ajudará. A razão pela qual D'us permite o divórcio, e ordena o divórcio, é porque ao fazê-lo, Ele o está ensinando como estar casado. Portanto, embora D'us tenha regras, embora Ele tenha leis, embora Ele tenha os Mandamentos Divinos, quando você peca, Ele lhe diz; "Fez tudo errado? Tente outra vez. Cometeu um erro e o admite? Não se preocupe: fará melhor na próxima vez. Já errou dez vezes? Peça perdão, e Eu o perdoarei dez vezes." É exatamente assim que você deveria ser casado - tratando seu cônjuge do modo que D'us trata você. Com toda aquela misericórdia e compaixão; toda aquela bondade e consideração. Sua esposa fez isso a você outra vez? Perdoe-a novamente. Ela o fez dez vezes? Perdoe-a dez vezes. Seja tão comprometido em fazer este relacionamento durar como D'us tem estado comprometido em fazer Seu relacionamento com você durar. A moral é, oferecendo ajuda quando você se divorcia, D'us está ajudando você a estar casado para sempre. Da mesma maneira que Ele permanece casado com você. Por Manis Friedman Rabino Manis Friedman, famoso filósofo chassídico, escritor e palestrante, é reitor do Instituto de Estudos Judaicos Para Mulheres Beit Chana. O conteúdo dessa página tem o copyright do autor, editor e/ou Chabad.org, e é produzido pelo nosso parceiro de conteúdo, Chabad.org. 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terça-feira, 28 de agosto de 2012

As Sete Leis de Noé

No alvorecer da história humana, D’us deu ao homem sete leis para seguir a fim de que Seu mundo fosse sustentado. Chegará um tempo em que todos estarão preparados para regressar a este caminho. Será então o início de um novo mundo, um mundo de sabedoria e paz. No âmago deste código moral universal está o reconhecimento de que a moralidade – na verdade, a própria civilização – deve ser baseada na crença em D’us. A menos que reconheçamos um Poder Mais Alto perante quem somos responsáveis, e que observa e conhece as nossas ações, não transcenderemos o egoísmo de nosso caráter e a subjetividade de nosso intelecto. Se o próprio homem é o árbitro do certo e errado, então o “certo” para ele será aquilo que deseja, independentemente das conseqüências para os outros habitantes da terra. O que é mais bonito sobre estas leis é abrangência que elas proporcionam. Ressoam igualmente numa cabana na África ou num palácio na Índia, numa escola em Moscou ou numa casa suburbana nos Estados Unidos. São como as orientações de um mestre de música ou de arte; firmes, confiáveis e abrangentes – mas apenas uma base, e sobre esta base cada povo e toda pessoa pode elaborar. “As Sete Leis” são uma herança sagrada de todos, um código que toda pessoa na face da terra pode usar como base para sua vida espiritual, moral e pragmática. Se pessoas suficientes começassem a incorporar estas leis em suas vidas, veríamos um mundo diferente em muito pouco tempo. Mais cedo do que podemos imaginar. As Sete Leis 1.Reconheça que existe apenas um D’us que é Infinito e Supremo acima de todas as coisas. Não substitua este Ser Supremo por ídolos finitos, seja você mesmo ou outros seres. Esta ordem inclui atos como prece, estudo e meditação. 2.Respeite o Criador. Por mais frustrado ou furioso que você possa estar, não dê vazão a isto blasfemando contra o seu Criador. 3.Respeite a vida humana. Todo ser humano é um mundo inteiro. Salvar uma vida é salvar o mundo inteiro. Destruir uma vida é destruir um mundo inteiro. Ajudar outros a viver é uma ramificação deste princípio. 4.Respeite a instituição do casamento. O matrimônio é um ato Divino. O casamento de um homem e uma mulher é um reflexo da unicidade de D’us e Sua criação. A deslealdade no casamento é um ataque àquela unicidade. 5.Respeite os direitos e a propriedade dos outros.Seja honesto em todos os seus negócios. Ao confiar em D’us em vez de em nosso próprio julgamento, expressamos nossa confiança Nele como Provedor da Vida. 6.Respeite as criaturas de D’us.A princípio, o homem foi proibido de consumir carne. Depois do Grande Dilúvio, ele foi autorizado – mas com uma advertência: não causar sofrimento desnecessário a qualquer criatura. 7.Promova a justiça. A justiça é um assunto de D’us, mas recebemos o encargo de fazer as leis necessárias e fazê-las valer sempre que pudermos. Quando corrigimos os erros da sociedade, estamos agindo como parceiros no ato de sustentar a Criação. As sete Leis Que possamos em um futuro breve, aprendermos estas leis, e fazer este mundo melhor, para que assim se apresse a vinda do Único e Verdadeiro Mashiach se D-us quiser, e para que possamos fazer um mundo melhor para que D-us possa habitar entre nós. Enviado por Alessandro Ferreira Silva, Goiania, Goiás/Brasil

Cidades Refúgio por Rabi Jonathan Sacks

Na Porção desta semana da Torá, Shofetim, lemos sobre as cidades de refúgio, às quais um homem que tivesse matado involuntariamente poderia fugir, encontrar abrigo e expiar por suas falhas. Acabamos de entrar em Elul, o mês no qual esta porção é sempre lida. Elul é no "tempo" aquilo que as cidades de refúgio eram no "espaço". É um mês de refúgio e arrependimento, uma época protegida na qual a pessoa pode afastar-se das falhas de seu passado e dedicar-se a um futuro novo e santificado. Embora todas as cidades de refúgio devessem estar na Terra de Israel, não estavam todas no mesmo território. Havia três em Israel propriamente dito – a Terra Santa. Havia três na Transjordânia, onde, segundo o Talmud, "o assassinato involuntário era comum." E, na Era Vindoura, "o Eterno teu D'us ampliará tuas fronteiras", três mais serão providenciadas, na terra recém-ocupada. Isso significa que todo nível de espiritualidade tem seu próprio refúgio, desde a Transjordânia relativamente sem lei até a Terra Santa, e mesmo na Era Vindoura. E isso é verdadeiro, tanto espiritual como geograficamente. A cada estágio da vida religiosa de um homem existe a possibilidade de alguma falta pela qual deve haver refúgio e expiação. Mesmo que ele nunca desobedeça à vontade de D'us, talvez ele ainda não tenha feito tudo ao seu alcance para aproximar-se de D'us. Esta é a tarefa de Elul. É um tempo de auto-exame, quando cada pessoa deve perguntar-se se aquilo que realizou foi tudo o que poderia ter realizado. E caso contrário, deve se arrepender, e esforçar-se tendo em vista um futuro de maiores realizações. Seja um homem de negócios ou um erudito, aquele que viveu no mundo e que passou seus dias sob a canópia da Torá – ambos devem fazer de Elul um tempo de auto-exame e refúgio. Esta é a maneira de o mundo ocidental fazer Elul – o mês do alto verão – um tempo de afastamento do estudo. O caso deveria ser o oposto. Está acima o tempo todo para auto-exame, um tempo de mudar a própria vida. E o lugar para isso é a cidade de refúgio, na Terra Santa, o que para nós significa, em um lugar da Torá. Cada judeu deveria guardar Elul, ou pelo menos a partir do 18º dia em diante (os últimos 12 dias, um dia para cada mês do ano), ou de qualquer modo os dias em que são recitadas as selichot, e fazer seu refúgio num local da Torá. Um refúgio é um lugar para o qual alguém foge; ou seja, onde alguém deixa de lado seu passado e constrói um novo lar. Elul é o funeral do passado em benefício de um futuro melhor. E é a preparação necessária para as bênçãos de Rosh Hashaná, as promessas de plenitude e realização no ano vindouro. De "Estudos da Torá", por Rabi Jonathan Sacks, adaptado das obras do Lubavitcher Rebe O conteúdo desta página possui copyright do autor, editor e/ou Chabad.org, e é produzido por Chabad.org. Se você gostou deste artigo, autorizamos sua divulgação, desde que você concorde com nossa política de copyright.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Pesquisa israelense: carboidrato no jantar pode emagrecer

- Estudo da Universidade Hebraica de Jerusalém revelou que pessoas que comem carboidrato no jantar e preferem proteína no café da manhã e no almoço podem perder peso. Além disso, os especialistas afirmam que dar prioridade a carboidratos à noite deixa mais saciado do que se colocar no prato arroz, pão ou massa durante as refeições ao longo do dia. Só não vale exagerar...

Jornal ALEF - Israel e o Mundo Judaico

Deu no ALEF News: "III Maratona Internacional de Jerusalém": inscrições abertas - Na Maratona ocorrida este ano, participaram cerca de 10 mil corredores de mais de 40 países. A próxima edição será no dia 01 de março de 2013. A programação contempla uma maratona completa, uma meia-maratona e uma corrida de 10Km - todas passando pelas paisagens de Jerusalém, rica em história, religião e cultura. O percurso inclui os principais pontos turísticos da cidade, como o Knesset (Parlamento de Israel), a Cidade Velha, a Piscina do Sultão, o Monte Sião, a Colônia Alemã, o boulevard panorâmico e o Monte das Oliveiras. Os corredores internacionais terão descontos especiais em restaurantes, museus entre outras atrações locais e, ainda, serão convidados da tradicional noite da massa que acontece na véspera da maratona. A corrida será precedida por uma exposição de Health e Fitness no ginásio no Centro de Convenções Internacional, com diversas informações sobre saúde e nutrição esportiva, palestras e venda de acessórios esportivos. As inscrições já estão disponíveis: http://www.jerusalem-marathon.com/. Publicado no ALEF News / Israel e o mundo judaico - www.alefnews.com.br. Você lê, todo mundo lê !

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

O Estalajadeiro de Vohlyn Extraído de "Os Mestres Chassídicos" Tradução e adaptação de Yanki Tauber

Rabi Shneur Zalman de Liadi certa vez disse a um de seus netos: “Deixe-me contar-lhe sobre a fé simples dos judeus de Vohlyn (Ucrânia). “Há muitos anos, eu estava viajando de Mezeritch para casa após um período de estudo sob a orientação de meu mestre, o grande Maguid 1. Era uma noite fria de inverno, e meus pés tinham ficado imobilizados pelo frio. Quando paramos numa estalagem à beira da estrada, o cocheiro teve que me carregar nos braços. “O estalajadeiro, um judeu idoso, temente a D'us, esfregou meus pés com neve e álcool até que a vida retornasse a eles. Perguntou-me qual era o propósito da minha viagem, e eu lhe disse que era discípulo do Maguid de Mezeritch. Em resposta às minhas perguntas, ele me disse que cuidava desta estalagem há quase cinquenta anos, e que, graças a D'us, tinha conseguido ganhar um bom sustento, uma vida confortável. “Há uma comunidade judaica aqui?” perguntei. “Não”, disse o estalajadeiro. “Somos os únicos judeus numa área de muitos quilômetros.” “Então vocês não têm um minyan 2? Como fazem no Shabat e nas Festas?” “Para minhas tristeza,” suspirou o homem, “rezamos sem um quorum durante o ano todo. Para as Grandes Festas, fechamos a estalagem durante duas semanas e viajamos até a cidade – uma viagem de vários dias.” “Mas como podem viver dessa maneira!” exclamei. “Como pode um judeu passar meses sem um Kadish ou Barchu, sem ouvir a leitura pública da Torá?” “O que posso fazer? Este é o meu meio de sustento. Não há nada para eu fazer na cidade. “Quantas famílias judaicas há na cidade?” perguntei. “Cerca de cem,” disse ele. “Se D'us provê um sustento para cem famílias,” disse eu, “você não acha que Ele poderia achar uma maneira de prover por mais uma?” Com essa observação, a conversa foi encerrada. Recebi um quarto para descansar, e o estalajadeiro voltou a cuidar do seu trabalho. “Uma hora depois, ouvi um barulho lá fora. Olhando pela janela, vi diversas carroças e carretas empilhadas com engradados e caixas, móveis e artigos domésticos. O estalajadeiro e seus filhos corriam para carregar as caixas e acomodar as mulheres e crianças nas carroças. “O que está acontecendo?” perguntei ao homem. “Estamos nos mudando para a cidade.” Respondeu ele. “Você está certo – este não é lugar para um judeu. Um judeu precisa de um minyan, um rabino, uma comunidade…” “Mas assim, com essa pressa, você está indo? Onde vai ficar? E o que vai fazer para trabalhar?” “Encontraremos alguma coisa. Como você disse, se D'us pode cuidar de cem famílias na cidade, Ele certamente pode acomodar mais algumas poucas almas…” “Assim era a fé e a confiança em D'us daqueles judeus!” Rabi Shneur Zalman concluiu sua história. “Eu era jovem naquela época, mas como tinha contado a ele que eu era discípulo do grande Maguid, ele inquestionavelmente agiu segundo meu conselho. Sem pensar duas vezes, ele deixou para trás uma empresa que o tinha sustentado com conforto durante cinquenta anos e partiu, naquela mesma noite, para um local onde pudesse servir melhor ao seu Criador." NOTAS 1. Rabi DovBer de Mezeritch (? – 1772), segundo líder do Movimento Chassídico. 2. Um quorum de dez judeus adultos exigido para a prece comunitária.

Tsedacá: Um conceito judaico

Desde a época do Templo Sagrado era visível para os judeus que levavam seus sacrifícios, que não importava qual fosse: um sacrifício representado por um animal de porte como um boi, uma ovelha, até uma certa quantidade de farinha (o que dependia da posse de cada um): todos eram aceitos e igualmente queridos por D’us. Assim, mesmo a mais ínfima doação de um pobre equivale para D’us como a maior doação de um rico. Aprendemos de nosso patriarca Avraham o dom da generosidade. Assim como sua tenda possuia quatro aberturas que davam para as quatro direções do deserto afim de visualizar qualquer estrangeiro que passasse próximo ao seu caminho para convidá-lo a usufruir de sua hospitalidade, da mesma forma, devemos ser reconhecidos como seus legítimos descendentes: estender a mão para quem se encontra em nosso caminho e sempre procurar ajudar nosso semelhante. Devemos sempre nos colocar em seu lugar, pois da mesma forma que nos dirigimos humildemente ao Criador em busca de bênçãos de saúde, alegrias materiais e espirituais, somos carentes: ocupamos a mesma posição daquele que se encontra diante de nós e pede para que estendamos nossa mão. Devemos pensar que através das gerações poderemos também ter descendentes que um dia necessitarão talvez da ajuda de outros e portanto, nos sensibilizar que todos nós poderíamos estar em seu lugar. Devemos pensar que não nos encontramos em sua situação apenas pelo fato de que através de nossa ajuda possamos lhe fornecer mais conforto e dignidade, sendo justo com os bens que recebemos de D’us, para usá-lo da maneira que Ele espera que façamos. Nossos bens é como um penhor que um dia deveremos devolver e restituir ao seu legítimo Dono. Qual a origem da tsedacá? A Torá declara no seguinte versículo: "Se houver um carente entre seus irmãos, numa de suas cidades, na terra que D'us deu a vocês, não endureçam seus corações nem fechem a mão a seu irmão carente. Vocês definitivamente devem abrir suas mãos e lhe emprestar o suficiente para o que lhe faltar (Devarim 15:7,8)". A palavra hebraica Tsedacá é erroneamente traduzida como 'caridade', mas a palavra correta que provém de tsêdek é "justiça". Ela difere da caridade pois esta é definida como "um ato de generosidade ou de auxílio a um pobre". A Tsedacá não é meramente um ato de caridade: toda vez que alguém proporciona satisfação a outros - mesmo aos ricos - com dinheiro, comida ou palavras reconfortantes, ele cumpre esta mitsvá! Este é um dos 613 preceitos dados por D’us no Monte Sinai ao povo judeu. D’us permitiu que existissem pobres e ricos para que os seres humanos exercecem bondade e justiça uns com os outros transformando seu livre arbítrio em ações positivas. Fazer Justiça Quando as pessoas dão tsedacá, podem sentir que estão fazendo sacrifício por doar parte de seu próprio dinheiro a outrem. Podem mesmo aborrecer-se com o receptor da tsedacá por tirar vantagens. A Torá nos diz que esta atitude é errada, advertindo: "Não dê de má vontade." A razão está no versículo de Provérbios que diz: "Não retenha o bem daquele a quem é devido, quando está em seu poder fazê-lo." Aquilo que damos aos necessitados rigorosamente pertence a eles, e a pessoa com meios é, na verdade, apenas o depositário da propriedade dos pobres. Em Provérbios também encontramos: "Não roube dos pobres." Mas o que os pobres têm que possamos roubar deles? Este versículo refere-se à retenção da tsedacá, porque quando as pessoas o fazem, guardam para si mesmas o que por direito pertence aos pobres. Seria uma espécie de roubo. Aqueles que recebem tsedacá não devem se sentir humilhados, e quem dá tsedacá não deve se sentir magnânimo. É simplesmente um ato de justiça, de distribuir o quê, por direito, pertence a cada pessoa. Quanto devemos dar para tsedacá? A Torá nos ordena dar um décimo de nossa renda líquida. É meritório dar 20% (Shulchán Aruch Yore Dea 249:1). Existem muitos exemplos na Torá onde nossos antepassados deram seu maasser (dízimo), como com Avraham (Bereshit 14:20) e Yaácov (Bereshit 29:22), bem como a mitsvá de darmos 10% de nossas entradas aos Leviim (membros da tribo de Levi) (Bamidbár 18: 21,24) e outros 10% aos pobres da localidade (Devarim 26:12). O Gaon de Vilna (Lituânia, 1720-1797) explicou que o critério para darmos Tsedacá está indicado no versículo da Torá que já mencionamos acima, quando uma pessoa fecha sua mão, seus dedos parecem ficar todos com a mesma altura. Quando ela os abre, entretanto, percebe que cada dedo tem uma altura diferente. O mesmo se dá com a Tsedacá: Cada individuo carente tem necessidades diferentes e nossa obrigação com cada um varia conforme sua necessidade. O versículo 7 diz: "Não feche sua mão", ou seja, não dê a mesma quantia a todos os que lhe pedirem". O versículo 8 continua: "Vocês definitivamente devem abrir suas mãos", significando: 'Perceba que cada pessoa é diferente da outra e contribua conforme o caso'." Como separamos o maasser? Muitas vezes é difícil para as pessoas se separarem de seu dinheiro. No primeiro parágrafo da oração 'Shemá Israel' está escrito: "Você deve amar seu D'us com todo seu coração, toda sua alma e todas suas posses". Os Sábios do Talmud perguntam: "Por que está escrito 'Todas suas posses'? A resposta: Para algumas pessoas é mais difícil separar-se de seu dinheiro que se separar da própria vida. Um exagero? Nem tanto. Há uma menção sobre nossa conquista da liberdade após a escravidão no Egito, em Pêssach. Do que isto nos vale hoje em dia? Como este fato tão remoto pode ser aplicado como lição em nossos dias? Pelo fato de que muitos de nós hoje é ou se torna escravo de seus bens materiais, ambições e conquistas. Devemos nos lembrar que não podemos permanecer escravos da matéria e sim buscar nosso aprimoramento espiritual. Doar e dividir, somar e multiplicar com outros faz parte deste processo, desta ascenção humana e de nossa meta de vida. Principais pontos A quantia a ser doada é um assunto bastante extenso que procuraremos reduzir a algumas idéias principais, sempre tendo em mente que em caso de dúvidas ou sobre a forma mais propícia e correta de proceder, um rabino bem versado na halachá, lei judaica, deverá ser consultado. A subsistência de uma pessoa deve preceder a subsistência de seu próximo. Ela só deverá doar aquilo que excede seus ganhos após ter usado o necessário para sua casa e seu próprio sustento. A pessoa no primeiro ano de seu prolabore deve destinar 1/10 do valor bruto para tsedacá. Nos demais anos (ou meses, como ela queira se programar) deverá dar 1/10 de seu lucro líquido, para cumprir o preceito. Se ela desejar aprimorar esta ação, o ideal será ela destinar 1/5 de seu ganho, se este valor estiver dentro de sua capacidade. Sobre o dízimo a Torá diz que devemos separar 10% no mínimo (há quem separe 20%) de seus ganhos para tsedacá, justiça (caridade). No entanto, a quantia de 20% não deverá ser pensada se isto significar que a pessoa terá que pedir ajuda a outras e depender de caridade, ela própria. Os dez por cento de tsedacá (caridade) deve ser contabilizado da renda bruta, descontando apenas os impostos. Este conceito, de a pessoa ser um sócio de D’us, tem ramificações diretas em quais despesas podem ser deduzidas de nossa renda antes de separar Maaser. O dinheiro gasto por uma pessoa para possibilitar que ganhe seu dinheiro pode ser deduzido desta renda antes de separar maaser, mesmo se este foi usado sem sucesso para este fim. Quando se trata de deduzir despesas, por exemplo, a pessoa pode deduzir quaisquer despesas ou perdas que ocorram em seu negócio, pois há uma responsabilidade mútua (entre os negócios e o maaser). Quaisquer despesas ou perdas que não forem com o objetivo de produzir mais renda são consideradas como a renda particular da pessoa, e o maaser deve ser separado destes fundos. Qualquer perda financeira causada por roubo, perda ou equipamento quebrado também pode ser deduzida, desde que não seja devido à negligência por parte do sócio. Os empregados podem deduzir de sua renda quaisquer impostos e despesas com creche que sejam necessárias para permitir que eles tenham um emprego; custos do transporte para o trabalho, bem como quaisquer cursos que os ajudem a trabalhar adequadamente. Portanto, é desnecessário dizer que as despesas que alguém faz para suas próprias necessidades não devem ser deduzidas da renda bruta. Quanto a mensalidades escolares, se alguém não pode pagar na íntegra (para o estudo de Torá), e teria de solicitar uma bolsa, ele poderia deduzir esta despesa adicional do maaser. Um método fácil para aqueles que recebem seu salário já deduzido de impostos é tirar 10% do valor e depositá-lo para alguma instituição realmente merecedora (Aconselhe-se bem antes de entregar o dinheiro. Lembre-se: Tsedacá é um 'negócio' espiritual. Da mesma forma que você não investiria seu dinheiro numa empresa ''picareta" ou já falida, não dê Tsedacá antes de assegurar-se onde irão aplicar seu dinheiro). Isto torna sua contabilidade honesta e transparente, tornando mais fácil cumprir esta mitsvá. Aqueles que têm empresas (onde sua conta corrente e a da empresa se confundem) ou vivem de outros investimentos, devem fazer um balanço semestral e separar o dizimo do quanto lucrou. A Tsedacá deve ser dada com prazer e com um semblante agradável. Se um pobre lhe pede dinheiro e você não esta apto a ajudá-lo agora, não levante a voz ou aja desagradavelmente. Solidarize-se com ele e, calmamente, expresse que gostaria de ajudá-lo, mas que neste instante não tem condições de fazê-lo. É louvável dar algo a uma pessoa pobre que pede um donativo, mesmo que seja uma pequena quantia. A recompensa por praticar a Tsedacá é enorme! Em Yom Kipur recitamos que "Três coisas revogam um Mau Decreto dos Céus -- Teshuvá (retornar ao caminho da Torá), Tefilá (orações) e Tsedacá (atos de justiça, de correção)". Acima de tudo, não dê com cara amarrada ou se arrependa de atos de Tsedacá (ou de qualquer outra Mitsvá) que tenha feito -- você perderá o mérito do ato! Mas não pratique o ato pela recompensa, pois conforme o ensinamento de nossos sábios "a verdadeira recompensa pelo cumprimento de uma mitsvá, é a própria mitsvá" Tudo o que possuímos é um empréstimo de D'us. Na realidade, tanto a colheita, como a renda monetária de cada indivíduo é um presente Divino. A Torá não quer que nos esqueçamos disto. Por isso, instituiu que um décimo da colheita, ou da renda, fosse doada. Este é um lembrete de que na realidade nenhum bem material é nossa propriedade eterna, e temos de usar o que temos agora para o bem. Existem muitas mitsvót englobadas dentro da mitsvá de Tsedacá, que por sua vez está englobada dentro do mandamento mais amplo de imitarmos as características do Todo-Poderoso: Da mesma forma que D'us cuida de nós, devemos nos esforçar para ajudar o restante da humanidade. O Rambam O Rambam, Maimônides (1135-1204), um dos grandes codificadores das Lei Judaica, estabeleceu uma hierarquia de 8 pontos para esta mitsvá: 1) Dar um presente, emprestar dinheiro, aceitar como sócio ou arrumar trabalho para alguém, antes que ele precise pedir caridade; 2) Fazer caridade com um pobre, onde ambos o doador e o destinatário não sabem a identidade um do outro; 3) O doador sabe quem é o destinatário, mas este não sabe quem é o doador; 4) O destinatário sabe quem é o doador, mas este não sabe para quem está doando; 5) O doador faz a caridade antes mesmo de lhe ser pedida; 6) O doador dá algo a um pobre depois de lhe ser pedido; 7) O doador dá menos do que deveria, mas o faz de uma maneira agradável e reconfortante; 8) O doador faz a caridade com avareza (ele sente incômodo neste ato, mas não o demonstra). Consta no Shulchán Aruch (O Código deLeis Judaico) (Yore Dea 249:3) que se a pessoa visivelmente demonstra desprezo, ela perde o mérito desta mitsvá. Na época do Templo Sagrado Na época do Templo Sagrado todo o povo deveria dar dez por cento de sua colheita para a Tribo de Levi, constituída pelos leviim e cohanim. Vamos explicar o por quê desta lei. A tribo de Levi foi escolhida para ser a representante do povo de Israel perante D’us. Assim sendo, ao invés de possuir um pedaço de terra e nela trabalhar, a Tribo de Levi trabalhava no Templo Sagrado, oferecendo os sacrifícios e as demais tarefas, em nome do povo judeu. O povo retribuía a tribo de Levi com o dízimo, e assim eles eram sustentados. Assim, na época do Templo Sagrado o dízimo era dado por todo o povo para a tribo de Levi. Estes não receberam uma porção de terra para o cultivo, como as outras tribos, pois moravam na região do Templo em Jerusalém ou em cidades designadas para eles. Estas tribos, que tanto dedicavam-se em prol de Israel, eram sustentadas pelo povo. Os dízimos mencionados a seguir eram consumidos pelos Cohanim e Leviim e suas famílias. Na época do Templo Sagrado, as oferendas, que representavam o maasser, eram retiradas da seguinte maneira: 1. Bikurim- as primeiras frutas da safra eram trazidas ao Cohen. 2. Terumá Guedolá- aproximadamente dois por cento da colheita era dada ao cohen. 3. Masser Rishon- o 'primeiro dízimo'- dez por cento do restante da colheita era dado ao Levi, que por sua vez retirava dez por cento e dava ao cohen. 4. Maasser Sheni- segundo dízimo- no primeiro, segundo, quarto, quinto e sétimo ano do ciclo sabático, o agricultor retirava dez por cento do restante da colheita e levava a Jerusalém, onde era comido ou redimido. 5. Maasser Ani- Dízimo do pobre- no terceiro e sexto ano no ciclo sabático, ao invés de levar-se o maasser sheni ao Templo Sagrado, este era dado aos pobres. Há muitas outras leis relativas ao maasser (dízimo) inclusive relativas ao plantio e colheita da terra em Israel que vigoram até hoje, beneficiando viúvas, órfãos e necessitados. Leia, estude e consulte sempre um rabino. Dar tsedacá: Um presente Divino O dízimo pode ser aplicado de várias maneiras. Uma das formas mais nobres é dando dinheiro para a caridade. No judaísmo existe a mitsvá, o preceito, de doarmos 10 % de nossa renda ou até mais para instituições e pessoas necessitadas, a nosso próprio critério. Procuramos entidades idôneas que sabemos com certeza que o dinheiro será todo aplicado em obras assistenciais, ajuda a pobres e necessitados, viúvas, órfãos, deficientes, idosos, custeio de estudos a estudantes carentes, e assim por diante. A prática do dízimo é benéfica para qualquer pessoa, independente de sua religião. Líderes de todas as religiões devem estimular seus seguidores a adotar práticas de caridade e compatilhar aquilo que tem com os menos afortunados. Em primeiro lugar, devemos doar aos necessitados da própria família. Depois, aos carentes de nossa cidade, instituições de caridade, sinagogas e outras instituições. Na realidade, tanto a colheita, como a renda monetária de cada indivíduo é um presente Divino. A Torá não quer que nos esqueçamos disto. Por isso, instituiu que um décimo da colheita, ou da renda, fosse doada. Este é um lembrete de que na realidade nenhum bem material é nossa propriedade eterna, e temos de usar o que temos agora para o bem, e nunca pensar "amanhã", ou "talvez…". Pois este "talvez" pode também significar que "Talvez não estejamos mais aqui amanhã". Que possamos abrir nossos corações, mentes e mãos diariamente para praticar atos de justiça e nos tornarmos hoje dignos de termos sido os fiéis depositários da confiança e eterna bondade Divina. O conteúdo desta página possui copyright do autor, editor e/ou Chabad.org, e é produzido por Chabad.org. Se você gostou deste artigo, autorizamos sua divulgação, desde que você concorde com nossa política de copyright.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

13 motivos para consumir chia, a semente da vez Ela está lotada de ômega-3, cálcio, fibras, ferro e diversos outros nutrientes

Por Carolina Gonçalves - publicado em 21/10/2011 Share on email Share on facebook Share on google_plusone 4.5K
Novidade nas prateleiras brasileiras, a chia, uma semente encontrada no sul do México, está prometendo um caminhão de vantagens para a saúde. Riquíssima em uma série de nutrientes, o grão também pode ser um grande aliado da dieta. Ela está disponível no mercado de três formas: óleo, farinha e grão inteiro. O óleo pode ser usado como temperos de saladas e pratos em geral, e a farinha ou o grão podem ser adicionados em iogurtes, vitaminas, tortas, bolos, saladas, sucos, entre outras receitas. "A porção diária recomendada é de 25 gramas, o equivalente a uma colher de sobremesa", diz a nutricionista Roseli Rossi, da Clínica Equilíbrio Nutricional. Caso você passe um pouco dessa recomendação, não há grandes problemas, mas é importante não exagerar e manter sempre a dieta equilibrada, pois a chia é um tanto calórica - são 164 calorias por porção da semente. Confira tudo o que essa colherzinha diária pode fazer pela sua saúde! 1 de 13 semente de chia - foto Getty Images Efeito tira-fome A semente de chia é rica em fibras tanto solúveis quanto insolúveis. A nutricionista Roseli Rossi, da Clínica Equilíbrio Nutricional, conta que essas fibras ajudam a regular o trânsito intestinal, evitando ou tratando a prisão de ventre, por exemplo. Enquanto a aveia possui 9,1g de fibras a cada 100g do grão, a chia tem 13,6g de fibra. "Ela também proporciona mais saciedade, pois em contato com líquido no interior do estômago forma uma espécie de 'gel' que dilata o estômago, ajudando também no emagrecimento", explica. coração - foto Getty Images Ômega-3, o amigo do coração É, sem dúvida, o carro-chefe nutricional da chia. A porção de semente de chia tem nada menos que 400% da nossa necessidade diária de ômega-3. É claro que quando pensamos em ômega-3, logo nos lembramos de peixes, principalmente o salmão, que é muito rico desse nutriente. Porém, de acordo com as nutricionistas, 100 gramas da semente de chia têm oito vezes mais ômega-3 que um pedaço médio de salmão. De acordo com a nutricionista Roseli Rossi, esta gordura do bem é responsável por afastar de perto as doenças cardiovasculares. Ela reduz a formação de coágulos sanguíneos e arritmias, diminui o colesterol circulante no sangue e também aumenta a sensibilidade à insulina. "Além disso, o ômega-3 ajuda na regulação da pressão dos vasos sanguíneos uma vez que aumenta a fluidez sanguínea, evitando assim, o aumento da pressão arterial", completa a nutricionista. Além de todos esses benefícios, o ômega-3 é importante para fortalecer o sistema neurológico, além de evitar depressão e aumentar a absorção de nutrientes. idoso se exercitando - foto Getty Images Mais cálcio que o leite Essa é para os intolerantes à lactose e precisam de uma fonte de cálcio segura - segundo a nutricionista Vivian Goldberger, do Emagrecentro, 100 gramas da semente de chia (equivalente a sete colheres de sopa) tem seis vezes mais cálcio que meio copo de leite integral - que tem em média 246 mg do nutriente. "O cálcio presente na chia ajuda na formação da massa óssea, evitando a osteoporose", explica a nutricionista Roseli Rossi. Uma porção de semente de chia (25 gramas) tem cerca de 21% das nossas necessidade diárias de cálcio. espinafre - foto Getty Images Mais ferro que o espinafre Uma ótima notícia para quem torce o nariz para espinafre e outros vegetais ricos em ferro, ou mesmo sofre de anemia ferropriva - necessitando, portanto, ingerir boas fontes de ferro. De acordo com a nutricionista Vivian Goldberger, 100 gramas da semente de chia oferecem três vezes mais ferro que a mesma quantidade de espinafre, por exemplo. Para ilustrar melhor: uma porção da semente tem 67.8% das nossas necessidades diárias em ferro. músculos - foto Getty Images Proteínas para os músculos Ótima para quem faz atividade física e precisa de uma boa fonte de proteínas para a reconstrução muscular, 100 gramas da semente de chia carregam 16g de proteína em sua composição. "Enquanto em 100 gramas de arroz integral cru há 8 gramas de proteína e no milho verde cozido há 3 gramas, por exemplo", conta a nutricionista Roseli Rossi. A vantagem da superdose é que a semente ajuda na manutenção de massa muscular, fornece mais energia para as células nervosas e ainda pode complementar as necessidades proteicas - uma porção da semente de chia tem 8.6% das nossas necessidades diárias nesse nutriente. mulher pensando - foto Getty Images Carrega magnésio Essencial para o pleno funcionamento do nosso cérebro e ligações cognitivas, o magnésio também está muito presente na semente de chia. "Em comparação com 100 gramas de brócolis, a semente de chia tem 15 vezes mais magnésio", conta a nutricionista Vivian Goldberger. A porção possui 27.9% das nossas necessidades diárias desse nutriente. vitamina a - foto Getty Images Vitamina A para os olhos A porção diária da semente de chia possui cerca de 20% das nossas necessidades dessa vitamina. "Ela melhora sistema imunológico e protege a pele e os olhos contra o processo de envelhecimento", conta a nutricionista Roseli Rossi. alongamento - Foto Getty Images Potássio contra câimbras Esse nutriente tem grande participação na ação muscular, sendo essencial para quem pratica exercícios físicos todos os dias. De acordo com as nutricionistas, 100 gramas da semente de chia têm duas vezes mais potássio que duas bananas grandes. Nesse caso você pode até consumir a dupla junto, garantindo potássio de sobra para a atividade física. Uma porção de chia tem 6.4% das nossas necessidades diárias de potássio. meditando - foto Getty Images Vitaminas do Complexo B A semente de chia também possui em sua composição a niacina, a tiamina e a riboflavina, todas vitaminas do complexo B. Elas são fundamentais para o pleno funcionamento do nosso sistema nervoso, além de auxiliar no metabolismo das nossas células, fazendo com que nosso organismo todo funcione melhor. A porção da semente tem 13% das necessidades diárias de niacina, 4.6% das de riboflavina e 30% das de tiamina. idosos - foto Getty Images Antioxidantes contra radicais livres A semente de chia possui ácido cafeico e ácido clorogênico, ambos antioxidantes que ajudam a neutralizar os radicais livres, combatendo o envelhecimento celular e prevenindo nosso organismo contra diversas doenças, inclusive o câncer. criança crescendo - foto Getty Images Manganês extra A porção da semente de chia tem 63.5% das necessidades diárias de manganês. "Esse nutriente participa na síntese de várias reações enzimáticas, além de estimular o crescimento dos ossos e do tecido conjuntivo", conta a nutricionista Roseli Rossi. pele saudável - foto Getty Images Cheia de zinco Esse nutriente melhora nossa imunidade, paladar, olfato e visão. Também promove a liberação do hormônio do crescimento e ajuda na formação de colágeno. Na porção de chia você encontra 12.3% das necessidades diárias de zinco. comendo - Foto Getty Images Rica em cobre "Ele facilita a absorção do ferro, é catalisador na formação da hemoglobina, melhora imunidade e ajuda na formação de elastina e colágeno", conta a nutricionista Roseli Rossi. A porção da semente possui 30.5% das necessidades diárias de cobre.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Neutrox Frutas estão virando pó para ajudar na luta contra o excesso de peso e doenças ligadas a obesidade.

Um dos pós mais utilizados é o pó de banana. Ele é rico em vitaminas A, B1, B2, ácido nicotínico, sódio, potássio, magnésio, manganês, cobre, fósforo, enxofre, cloro e iodo, o que fortalece e aumenta o número de bactérias intestinais benéficas, facilitando o trânsito intestinal e dificultando a absorção de gorduras e glicose, sendo, portanto indicado aos diabéticos, aos que têm colesterol elevado e altamente recomendável aos celíacos. Frutas estão virando pó para ajudar na luta contra o excesso de peso e doenças ligadas a obesidade. Um dos pós mais utilizados é o pó de banana. Ele é rico em vitaminas A, B1, B2, ácido nicotínico, sódio, potássio, magnésio, manganês, cobre, fósforo, enxofre, cloro e iodo, o que fortalece e aumenta o número de bactérias intestinais benéficas, facilitando o trânsito intestinal e dificultando a absorção de gorduras e glicose, sendo, portanto indicado aos diabéticos, aos que têm colesterol elevado e altamente recomendável aos celíacos.

Torta Tropical - abacaxi com coco

Ingredientes
Engredientes: 2 ovos, 100 gramas de margarina, 1/2 xícara de açúcar, 1 colher de chá de fermento, e trigo. Para o recheio. 1 lata de abacaxi picado, 200 gramas de coco fresco ralado, 1 lata de leite condensado, 3 colheres de amido de milho e água para dissolver o amido. Preparo: Começamos a receita pelo recheio. Coloque o abacaxi em uma panela e quando começar a ferver, adicione o amido de milho para engrossar o caldo do abacaxi,Mexa bem para não queimar. Depois de 3 minutos mexendo é hora de colocar o coco ralado. Mexa bem até misturar tudo,depois adicione o leite condensado. Misture e reserve. Agora vamos fazer à massa. Bata bem os dois ovos e acrescente a margarina, o açúcar e misture bem. Depois adicione o trigo e mexa até dar o ponto da massa. Deixe descansar por 10 minutos. Para montar a torta unte uma forma com óleo e espalhe a massa até preencher a forma. Quanto mais fina a massa ficar, melhor. faça furinhos na massa para não criar bolhas. Depois de montada a massa é só rechear e cobrir a torta com uma camada de leite condensado para dourar. Asse em forno médio por 30 minutos.

A Romã por ter 613 caroços

o numero das mitzvot da torá; e porque é uma fruta doce. Recita-se : Possa ser Tua vontade que nossos méritos cresçam em número como [ as sementes] da romã.

O ato final da cerimônia é a quebra de um copo de vidro pelo chatan,

lembrando a todos que mesmo na maior alegria pessoal devemos lembrar a destruição do Templo Sagrado de Jerusalém e continuar a almejar pela sua reconstrução. Outros significados para a quebra do copo: Nos lembra as primeiras Tábuas da Lei, quebradas após o "Grande casamento" entre D'us e o povo de Israel; que somos mortais e devemos nos casar e multiplicar; que somos como vidro, que mesmo quebrado, pode ser reconstituído, como através de nosso sincero arrependimento somos perdoados. Ao som do copo quebrado, a atmosfera solene é rompida e substituída por danças e música. Todos devem animar os noivos expressando a alegria e apoio ao casal que constitui a partir deste momento, mais um elo na corrente de vida através da Torá. O casamento será fortalecido a cada dia através do entendimento entre ambos, dos limites do outro, companheirismo, amizade, carinho, amor, respeito e cumprimento das leis de pureza familiar. Estes são os verdadeiros valores que consagram um casamento judaico.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

10 Mandamentos

Quando se menciona Assêret Hadibrot, mais comumente conhecida como os Dez Mandamentos, algumas pessoas possuem uma falsa impressão de que existem Dez Mandamentos que foram separados como sendo os mais importantes da Torá. Mas na verdade a tradução correta de Assêret Hadibrot é "Dez Falas" ou "Dez Ditos", sendo que estes são dez princípios que incluem toda a Torá e seus 613 preceitos, inclusive estes dez. As próprias letras de Assêret Hadibrot demonstram este fato. Os Dez Mandamentos são escritos com 620 letras significando que D-us deu no Sinai os Dez Mandamentos que abrangem os 613 preceitos e as sete Leis de Nôach; 613 com 7 somam 620. É interessante notar que a soma dos números 6, 1 e 3, de 613 totaliza dez (Mandamentos), mostrando também que as 613 mitsvot incluem os Dez Mandamentos. 1. Eu sou o Senhor, teu D-us, que te libertou da terra do Egito, da casa da servidão. 2. Não terás outros deuses diante de minha presença. Não farás para ti imagem esculpida, nem nada semelhante ao que há nos céus acima, ou na terra embaixo, ou na água debaixo da terra. Não te prostrarás diante deles nem os servirás; pois Eu Sou o Senhor, teu D-us – um D-us zeloso, que visita as iniqüidades dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração dos que aborrecem. Mas mostrarei bondade para centrenas de gerações àqueles que Me amarem e cumprirem Meus mandamentos. 3. Não jurarás pelo nome do Senhor teu D-us em juramento vão; pois D-us não absolverá ninguém que use Seu nome em vão. 
 4. Lembra-te do dia de Shabat, para o santificá-lo. Por seis dias deverás trabalhar e cumprir todas tuas tarefas, mas o sétimo dia é Shabat de teu D-us; não deves fazer nenhum trabalho – tu, teu filho, tua filha, teu servo, tua serva, teu animal, e o peregrino que estiver dentro de teus portões – pois em seis dias D-us fez os cues, a terra, o mar e tudo que neles está, e Ele descansou no sétimo dia. Por isso abençoou o dia de Shabat, e o santificou. 
 5. Honrarás teu pai e tua mãe, para se prolonguem teus dias sobre a terra. 

 6. Não matarás. 7. Não adulterarás. 8. Não furtarás. 9. Não dirás falso testemunho contra o teu próximo. 10. Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, e seu servo, e sua serva, e seu boi, e seu asno, e tudo que seja teu próximo. O conteúdo desta página possui copyright do autor, editor e/ou Chabad.org, e é produzido por Chabad.org. Se você gostou deste artigo, autorizamos sua divulgação, desde que você concorde com nossa política de copyright.

Escolha Uma Mitsvá Por Benyamin Cohen

Se você tivesse que escolher apenas uma mitsvá para cumprir, qual seria ela? Imagine um prisioneiro a quem fosse concedido um dia de suspensão da pena, e no qual pudesse cumprir qualquer mitsvá que desejasse. Escolheria Rosh Hashaná, para que tivesse uma chance de ouvir o som do shofar? Ou talvez escolhesse Yom Kipur, para que pudesse rezar a D’us na sinagoga pedindo misericórdia e perdão? Talvez devesse escolher Shabat para que pudesse recitar o kidush e ficar ao sol apreciando a santidade do dia? Este caso intrigante realmente aconteceu no século dezesseis e foi levado perante o Radvaz, rabino-chefe do Egito que escreveu uma clássica coleção de responsa haláchica. De forma bem surpreendente, ele respondeu que o prisioneiro deveria escolher o primeiro dia disponível – independentemente de ser ou não um feriado, um Shabat, ou meramente um dia de semana. Sua argumentação estava baseada em uma declaração de Pirkê Avot (2:1): "Seja tão escrupuloso ao cumprir uma mitsvá 'menor' como é ao cumprir uma 'maior', pois você não sabe as recompensas concedidas pelas mitsvot." Os sábios estão ensinando-nos a não discriminar entre as mitsvot. Devemos ser tão cuidadosos com uma mitsvá 'difícil' como somos com uma 'fácil.' Portanto, não podemos tratar uma mitsvá como tendo prioridade sobre outra. Onde encontramos este conceito na própria Torá escrita? A Torá de forma alguma vincula uma recompensa a uma mitsvá específica. Se cada mitsvá tivesse uma recompensa correspondente, seria muito fácil e conveniente para nós sermos seletivos em nossas ações, simplesmente escolhendo realizar a mitsvá que desejamos. Portanto, a Torá apenas menciona uma recompensa para duas mitsvot específicas. Na porção desta semana da Torá, lemos o quinto mandamento filial de honrar os pais, sobre o qual a Torá em Parashat Yitrô declarou que a recompensa é vida longa. A outra mitsvá – espantar a ave mãe antes de pegar seus ovos – está também relacionada à recompensa da longevidade. O que há de tão significativo sobre estas duas mitsvot para haver uma recompensa específica a elas atribuída? O Talmud ensina que honrar o próprio pai e mãe é a mitsvá mais difícil de cumprir adequadamente. Relata várias ilustrações de rabinos tentando cumprir esta mitsvá. Uma história fala de Rabino Tarfon que inclinava-se e permitia que sua mãe pisasse sobre ele a cada vez que ia subir na cama. Mesmo assim, declara o Talmud, isso não preenche metade de suas obrigações! Qual a mitsvá mais fácil de ser cumprida? Imagine-se caminhando pela rua quando avista uma mamãe pássaro agachada sobre alguns ovos. A Torá ordena que enxotemos a ave antes de tirar os ovos. Isso é tão fácil de fazer – apenas um aceno de mão. Não requer nenhum esforço, não custa nada. Como diz sucintamente o Talmud no Tratado Chulin, esta é a mais fácil de todas as mitsvot. Estas duas mitsvot são as únicas mencionadas com uma recompensa específica porque, na verdade, elas englobam todas as restantes 611 mitsvot. Ao dizer-nos que a recompensa, tanto para a mais simples como para a mais difícil é a mesma, D’us está nos ensinando que todas as mitsvot são criadas iguais, no sentido em que há uma recompensa concedida para ambas e para cada uma entre elas. Se tivéssemos de escolher uma mitsvá, qual seria? A primeira que surgir em nosso caminho. Não perca a chance! O conteúdo dessa página tem o copyright do autor, editor e/ou Chabad.org, e é produzido pelo nosso parceiro de conteúdo, Chabad.org. Se você gostou deste artigo, autorizamos sua divulgação, desde que você concorde com nossa política de copyright.

Por Que Se Casar? (Arte por Esther Tousson)

Por Aron Moss
Pergunta: No mundo atual, o casamento ainda é relevante? Diferente da situação há cem anos, um casal hoje pode viver junto sem se casar. O que está faltando para eles? (Esta não é uma questão teórica para mim…) Resposta: O casamento é mais relevante hoje do que nunca foi na história. O casamento costumava ser obrigado. Agora é uma escolha. Todos os velhos argumentos para o casamento caíram por terra, e o que nos resta é somente uma razão verdadeira para casar. Podemos finalmente casar pelo motivo certo. Aquelas que eram boas razões para casar são bastante irrelevantes hoje. Aqui estão quatro motivos clássicos para se casar: 1. Assim podemos viver juntos. Como você enfatiza na sua pergunta, este motivo não se aplica mais aos muitos casais que vivem juntos sem ser casados. 2. Para podermos ter filhos. Mais uma vez, é possível os dois terem filhos e serem pais maravilhosos sem se casar. 3. Para formar um compromisso sólido. Este é encantador. Estamos casando para tornar mais difícil se afastar um do outro. Que romântico... 4. Para tornar nosso relacionamento oficial. Você poderia conseguir isto colocando um anúncio no jornal, dizendo: “Agora somos oficiais.” Você não precisa de um bufê num salão de festas apenas para tornar o casamento oficial. Então o que nos resta? Se não for para viver junto, começar uma família, assumir um compromisso ou tornar tudo oficial, por que casar? Há somente um motivo. O casamento torna um relacionamento divino. Casar-se significa que algo maior que vocês dois está colocando os dois juntos. Um casamento consegue algo que simplesmente não ocorreria de outra forma: D'us é introduzido no relacionamento. Até que estejam casados, o compromisso de um com o outro é um compromisso humano, com todas as limitações de um ser humano. Não podemos ver o futuro, não podemos saber o que pode mudar e o que pode ocorrer, e cometemos erros. A chupá eleva o compromisso além das limitações humanas. As bênçãos feitas sob a chupá invocam o nome de D'us sobre o casal, e trazem D'us à união como um parceiro. Você está casado não apenas porque escolheu estar, mas porque D'us assim o disse. Sem uma chupá, você pode ter amor, compromisso e família – mas não é sagrado. Somente quando fica sob o pálio nupcial e casa, segundo a tradição, sua união se torna sagrada. Somente depois o casamento e seu amor são abençoados com a marca Divina da eternidade. Por Aron Moss Rabi Aron Moss ensina Cabalá, Talmud e Judaísmo prático em Sydney, Austrália, e contribui frequentemente com Chabad.org. Conheça mais obras da artista Esther Touson clicando aqui O conteúdo desta página possui copyright do autor, editor e/ou Chabad.org, e é produzido por Chabad.org. Se você gostou deste artigo, autorizamos sua divulgação, desde que você concorde com nossa política de copyright.

Alma Gêmea: mito ou verdade? Por Deby Stiefelmann

"Como posso ter certeza que a pessoa com quem pretendo me casar é minha alma gêmea? Tenho medo de assumir um compromisso tão sério sem ter certeza de que ela realmente é a segunda metade da minha alma."
Ouço essas dúvidas com muita frequência, mas tudo tem o seu momento. Há ocasiões em que é preciso estar ciente que existe uma alma gêmea. Outras vezes não devemos nem esquentar a cabeça quanto a isso! No caso de um indivíduo solteiro, sozinho e às vezes aflito, é vital que ele tenha em mente que sua alma gêmea existe, alguém que foi criado especialmente para ele, e que esse alguém vai aparecer em sua vida – quem sabe amanhã, ou na semana que vem, ou talvez até no ano que vem. Ele deve estar completamente certo de que isso irá acontecer. Por que pensar deste modo é "vital"? Porque senão, ele tenderá a cair na armadilha da desesperança: "Talvez eu tenha sido criado para viver solteiro... Se este é o meu destino na vida, devo me resignar a viver sozinho!" É preciso que ele saiba sem a menor sombra de dúvida, e é dever de todos os seus próximos advertí-lo que existe alguém para todo mundo. Existe um outro momento na vida em que acreditar em alma gêmea é essencial: depois do casamento! Pois todo casamento tem seus desafios e momentos de crise. Nessas horas é vital lembrar de que se está casado com sua “alma gêmea”, sem dúvida com a pessoa realmente certa. Pensar assim é essencial pois senão, seria possível passar a vida toda pensando: "E se eu tivesse me casado com outra pessoa?" Temos que ter convicção de que cada casamento é uma combinação de D’us. Que a pessoa com quem se convive é a sua alma gêmea e que ambos perfazem um todo. Por isso, vale a pena se dedicar e investir no relacionamento conjugal para que se fortaleça e se renove cada vez mais. Existe, porém outro momento no ciclo da vida no qual a crença na alma gêmea pode ser contraprodutiva: é a época em que um casal está se conhecendo, saindo, namorando, ou qualquer que seja a terminologia. Nesta fase deve-se enxergar a pessoa real à sua frente, conhecer sua personalidade, caráter, valores e aspirações. Alguém conhece os meandros de sua própria alma, para pretender enxergar a alma dos outros? Nesse estágio do relacionamento mais importante é avaliar se a pessoa ao seu lado é boa, se compartilha das mesmas crenças que você, se há boa comunicação entre vocês, se os dois andam na mesma direção, se têm os mesmos objetivos na vida. Para concluir, qualquer que seja a fase é necessário parar de ficar esperando sinais do céu. Os sinais estão aqui na terra. Se você encontrar uma conexão com alguém que é bom pra você, não deixe passar a chance de manter essa sintonia pelo resto da vida. E deixe a conexão das almas nas mãos de D’us! O conteúdo desta página possui copyright do autor, editor e/ou Chabad.org, e é produzido por Chabad.org. Se você gostou deste artigo, autorizamos sua divulgação, desde que você concorde com nossa política de copyright.