A história do judaísmo é a história de como se desenvolveu a religião principal da comunidade judaica que, ainda que não seja unificada (ver
Religiosidade judaica), contém princípios básicos que a distingue de outras religiões. De acordo com a visão religiosa o judaísmo é uma religião ordenada pelo Criador através de um pacto eterno com o patriarca
Abraão e sua descendência. Já os estudiosos creem que o judaísmo seja fruto da fusão e evolução de mitologias e costumes tribais da região do
Levante unificadas posteriormente mediante a consciência de um nacionalismo judaico.
Ainda que seja intimamente relacionada à
história do povo judeu, a história do judaísmo se distingue por enfatizar somente a evolução da religião e como esta influenciou o povo judeu e o mundo.
Ramificações do judaísmo
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Nos dois últimos séculos, a comunidade judaica dividiu-se numa série de denominações; cada uma delas tem uma diferente visão sobre que princípios deve um judeu seguir e como deve um judeu viver a sua vida. Apesar das diferenças, existe uma certa unidade nas várias denominações.
O judaísmo rabínico, surgido do movimento dos
fariseus após a destruição do
Segundo Templo, e que aceita a tradição oral além da
Torá escrita, é o único que hoje em dia é reconhecido como judaísmo, e é comumente dividido nos seguintes movimentos:
- Judaísmo ortodoxo - considera que a Torá foi escrita por Deus que a ditou a Moisés, sendo as suas leis imutáveis. Os judeus ortodoxos consideram o Shulkhan Arukh (compilação das leis do Talmude do século XVI, pelo rabino Yosef Karo) como a codificação definitiva da lei judaica. O judaísmo ortodoxo exprime-se informalmente através de dois grupos, o judaísmo moderno ortodoxo e o judaísmo haredi. Esta última forma é mais conhecida como "judaísmo ultraortodoxo", mas o termo é considerado ofensivo pelos seus adeptos. O judaísmo chassídico é um subgrupo do judaísmo haredi.
- Judaísmo conservador - fora dos Estados Unidos é conhecido por judaísmo Masorti. Desenvolveu-se na Europa e nos Estados Unidos no século XIX, em resultado das mudanças introduzidas pelo Iluminismo e a Emancipação dos Judeus. Caracteriza-se por um compromisso em seguir as leis e práticas do judaísmo tradicional, como o Shabat e o cashrut, uma atitude positiva em relação à cultura moderna e uma aceitação dos métodos rabínicos tradicionais de estudo das escrituras, bem como o recurso a modernas práticas de crítica textual. Considera que o judaísmo não é uma fé estática, mas uma religião que se adapta a novas condições. Para o judaísmo conservador, a Torá foi escrita por profetas inspirados por Deus, mas considera não se tratar de um documento da sua autoria.
- Judaísmo reformista - formou-se na Alemanha em resposta ao Iluminismo. Rejeita a visão de que a lei judaica deva ser seguida pelo indivíduo de forma obrigatória, afirmando a soberania individual sobre o que observar. De início este movimento rejeitou práticas como a circuncisão, dando ênfase aos ensinamentos éticos dos profetas; as orações eram realizadas na língua vernácula. Hoje em dia, algumas congregações reformistas voltaram a usar o hebraico como língua das orações; a brit milá é obrigatória e a cashrut, estimulada.
- Judaísmo reconstrucionista: formou-se entre as décadas de 20 e 40 do século XX por Mordecai Kaplan, um rabino inicialmente conservador que mais tarde deu ênfase à reinterpretação do judaísmo em termos contemporâneos. À semelhança do judaísmo reformista não considera que a lei judaica deva ser suprema, mas ao mesmo tempo considera que as práticas individuais devem ser tomadas no contexto do consenso comunal.
Para além destes grupos existem os judeus não praticantes, ou laicos, judeus que não acreditam em Deus mas ainda assim mantêm culturalmente costumes judaicos; e o
judaísmo humanístico, que valoriza mais a cultura e história judaica.
Doutrinas do judaísmo
Surgiram variadas formulações das crenças judaicas, a maioria das quais com muito em comum entre si, mas divergentes em vários aspectos. Uma comparação entre várias dessas formulações mostra um elevado grau de tolerância pelas diferentes perspectivas teológicas. O que se segue é um sumário das crenças judaicas. Uma discussão mais detalhada destas crenças, acompanhada por uma discussão sobre as suas origens, pode ser encontrada no artigo sobre os
princípios de fé judaicos.
Monoteísmo
O princípio básico do judaísmo é a unicidade absoluta de
YHWH como
Deus e criador, onipotente, onisciente, onipresente, que influencia todo o universo, mas que não pode ser limitado de forma alguma (o que carateriza em
idolatria, o pecado mais mortal de acordo com a
Torá). A afirmação da crença no monoteísmo manifesta-se na profissão de fé judaica conhecida como
Shemá. Assim qualquer tentativa de
politeísmo é fortemente rechaçada pelo judaísmo, assim como é proibido seguir ou oferecer prece à outro que não seja YHWH.
Conforme o relacionamento de YHWH com
Israel, o judaísmo enfatiza certos aspectos da divindade chamando-o por títulos diferenciados (ver
Nomes de Deus no Judaísmo).
O judaísmo posterior ao
exílio no entanto assumiu a existência de uma corte espiritual na qual
Deus seria uma espécie de rei, o qual controlaria seres para execução de sua vontade (
anjos). Esta visão era aceita pelos
fariseus e passada para o posterior judaísmo rabínico, mas no entanto desprezada pelos
saduceus.
A Revelação
O judaísmo defende uma relação especial entre
Deus e o povo judeu, manifesta através de uma revelação contínua de geração a geração. O judaísmo crê que a
Torá é a revelação eterna dada por Deus aos judeus. Os judeus rabinitas e caraítas também aceitam que homens através da história judaica foram inspirados pela profecia, sendo que muitas das quais estão explícitas nos
Neviim e nos
Kethuvim. O conjunto destas três partes formam as Escrituras Hebraicas conhecidas como
Tanakh.
A
profecia dentro do judaísmo não tem o caráter exclusivamente adivinhatório como assume em outras religiões, mas manifestava-se na mensagem da Divindade para com seu povo e o mundo, que poderia assumir o sentido de advertência, julgamento ou revelação quanto à Vontade da Divindade. Esta profecia tem um lugar especial desde o princípio do mosaísmo, seguindo pelas diversas escolas de profetas posteriores (que serviam como conselheiros dos reis) e tendo seu auge com a época dos dois reinos. Oficialmente se reconhece que a época dos profetas encerra-se na época do exílio babilônico e do retorno a Judá. No entanto o judaísmo reconheceu diversos profetas durante a época do
Segundo Templo, e durante o posterior período rabínico.
Metafísica
Conceitos de vida e morte
O entendimento dos conceitos de
corpo,
alma e
espírito no judaísmo varia conforme as épocas e as diversas seitas judaicas. O
Tanach não faz uma distinção teológica destes, usando o termo que geralmente é traduzido como alma (
néfesh) para se referir à vida e o termo geralmente traduzido como espírito (
ruakh) para se referir a fôlego. Deste modo, as interpretações dos diversos grupos são muitas vezes conflitantes, e muitos estudiosos preferem não discorrer sobre o tema.
Ressurreição e a vida além-morte
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O
Tanach, excetuando alguns pontos poéticos e controversos, jamais faz referência a uma vida além da morte, nem a um céu ou inferno, pelo que os
saduceus posteriormente rejeitavam estas doutrinas. Porém após o exílio em
Babilônia, os judeus assimilaram as doutrinas da imortalidade da alma, da ressurreição e do juízo final, e constituíam em importante ensino por parte dos
fariseus.
Nas atuais correntes do judaísmo, as afirmações sobre o que acontece após a morte são postulados e não afirmações, e varia-se a interpretação dada ao que ocorre na morte e se existe ou não ressurreição. A maioria das correntes crê em uma ressurreição no mundo vindouro (
Olam Habá), incluindo os
caraítas, enquanto outra parcela do judaísmo crê na
reencarnação, e o sentido do que seja ressurreição ou reencarnação varia de acordo com a ramificação.
Cabalá
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Cabalá é o nome dado ao conhecimento místico esotérico de algumas correntes do judaísmo, que defende interpretação do universo, de Deus e das escrituras através de suas naturezas divinas.
Quem é considerado judeu
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Ver artigo principal: Judeu
A lei judaica considera judeu todo aquele que nasceu de mãe judia ou se converteu de acordo com essa mesma lei, segundo o judaísmo rabínico. Algumas ramificações como o
Reformismo e o
Reconstrucionismo aceitam também a linhagem patrilinear, desde que o filho tenha sido criado e educado em meio judaico.
Um judeu que deixe de praticar o judaísmo e se transforme num judeu não-praticante continua a ser considerado judeu. Um judeu que não aceite os
princípios de fé judaicos e se torne
agnóstico ou
ateu também continua a ser considerado judeu.
No entanto, se um judeu se converte a uma outra religião, ou ainda, que se afirme "judeu messiânico" (ramificação protestante que defende Jesus como o messias para os judeus) perde o lugar como membro da comunidade judaica tradicional e transforma-se num
apóstata. Segundo a tradição, a sua família e amigos tomam luto por ele, pois para um judeu abandonar a religião é como se morresse (nem sempre isto ocorre, mas a pessoa é tida como alguém não pertencente à comunidade). Esta pessoa, caso pretenda retornar ao judaísmo, não precisa se converter, de acordo com a maior parte das autoridades em
lei judaica, mas abjurar das antigas práticas relativas às outras fés.
As pessoas que desejam se converter ao judaísmo devem aderir aos princípios e tradições judaicas. Os homens têm de passar pelo ritual do
brit milá (
circuncisão). Qualquer converso tem de passar ainda pelo ritual da
mikvá ou banho ritual. Os judeus ortodoxos reconhecem apenas conversões feitas por seus tribunais rabínicos, seja em Israel ou em outros locais. As comunidades reformistas e liberais também exigem a adesão aos princípios e tradições judaicos, o
brit milá e a
mikvá, de acordo com os critérios estipulados em cada movimento.
Enquanto as conversões autorizadas por tribunais rabínicos ortodoxos são aceitas como válidas por todas as correntes do judaísmo, aquelas feitas de acordo com as correntes Reformista ou Conservadora são aceitas apenas no Estado de Israel e nas comunidades judaicas não-ortodoxas no mundo inteiro (mais de 80% dos judeus do planeta), mas rejeitadas pelo movimento ortodoxo.
Ciclo de vida judaico
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Material usado em uma cerimônia de
brit milá, exibido no museu da cidade de
Göttingen - Brit milá - As boas-vindas dos bebés do sexo masculino à aliança através do ritual da circuncisão.
- Zeved habat - As boas-vindas dos bebés do sexo feminino na tradição sefardita.
- B'nai Mitzvá - A celebração da chegada de uma criança à maioridade, e por se tornar responsável, daí em diante, por seguir uma vida judaica e por seguir a halakhá.
- Casamento judaico
- Shiv'á - O judaísmo tem práticas de luto em várias etapas. À primeira etapa (observada durante uma semana) chama-se shiv'á, à segunda (observada durante um mês) chama-se sheloshim e, para aqueles que perderam um dos progenitores, existe uma terceira etapa, a avelut yod bet chódesh, que é observada durante um ano.
Vida comunitária
Vida comunitária judaica é o nome dado à organização das diferentes comunidades judaicas no mundo. Há variações de locais e costumes mas geralmente as comunidades contam com um sistema de regras comunais e religiosas, um conselho para julgamento e um centro comunal com local para estudo. No entanto, a família é considerada o principal elemento da vida comunitária judaica, o que ao lado do mandamento de
Crescei e multiplicai leva ao desestímulo de práticas
ascéticas como o
celibato apesar da existência através da história de algumas seitas judaicas que promovessem esta renúncia.
Sinagoga
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A sinagoga é o local das reuniões religiosas da comunidade judaica, hábito adquirido após a conquista de
Judá pela
Babilônia e a destruição do
Templo de Jerusalém. Com a inexistência de um local de culto, cada comunidade desenvolveu seu local de reuniões, que após a construção do
Segundo Templo tornou-se os centros de vida comunitária das comunidades da
Diáspora. Na estrutura da sinagoga destaca-se o
rabino, líder espiritual dentro da comunidade judaica e o
chazan (cantor litúrgico).
Cherem
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O
Chérem é a mais alta censura eclesiástica na comunidade judaica. É a exclusão total da pessoa da comunidade judaica. Excepto em casos raros que tiveram lugar entre os judeus ultra-ortodoxos, o cherem deixou de se praticar depois do Iluminismo, quando as comunidades judaicas locais perderam a autonomia de que dispunham anteriormente e os judeus foram integrados nas nações gentias em que viviam.
Cultura judaica
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Cultura judaica lida com os diversos aspectos culturais das comunidades judaicas, oriundos da prática do judaísmo, de sua integração aos diversos povos e culturas no mundo, assim como assimilação dos costumes destes. Entre os principais aspectos da cultura judaica podemos enfatizar os idiomas, as vestimentas e a alimentação (
Cashrut).
Vestimentas
O judaísmo possui algumas tradições religiosas e culturais em relação à vestimentas, dentre as quais podemos destacar:
Calendário judaico
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Baseados na
Torá a maior parte das ramificações judaicas segue o calendário lunar. O calendário judaico rabínico é contado desde 3761 a.C. O Ano Novo judaico, chamado
Rosh Hashaná (em hebraico ראש השנה, literalmente "cabeça do ano") é o nome dado ao ano-novo no judaísmo)., acontece no primeiro ou no segundo dia do mês hebreu de
Tishrei, que pode cair em setembro ou outubro. Os anos comuns, com doze meses, podem ter 353, 354 e 355 dias, enquanto os bissextos, de treze meses, 383, 384 ou 385 dias. o calendario judaico começa a ser contado em 7 de outubro de 3760 a.C.que para os judeus foi a data da criação do mundo o que quer dizer que estamos vivendo no ano de 5769 (para 2009).
Diversas
festividades são baseados neste calendário: pode-se dar ênfase às festividades de
Brayam Hashaná,
Pessach,
Shavuót,
Yom Kipur e
Sucót. As diversas comunidades também seguem datas festivas ou de jejum e oração conforme suas tradições. Com a criação do
Estado de Israel diversas datas comemorativas de cunho nacional foram incorporadas às festividades da maioria das comunidades judaicas.
Língua hebraica
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O hebraico (também chamado לשון הקודש
Lashon haKodesh ("A Língua Sagrada") ) é o principal idioma utilizado no judaísmo utilizado como língua litúrgica durante séculos. Foi revivido como um idioma de uso corrente no século XIX e utilizado atualmente como idioma oficial no
Estado de Israel. No entanto diversas comunidades judaicas utilizam outros idiomas cuja origem em sua maioria surgem da mistura do hebraico com idiomas locais (ver
Línguas judaicas).
Crença messiânica e escatologia judaica
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Escatologia judaica refere-se às diferentes interpretações judaicas dadas aos temas relacionados ao futuro: ainda que se acreditarmos na
Torá este tema não seja tão desenvolvido no judaísmo primitivo após o retorno do
Exílio em Babilônia desenvolveu-se baseado no profetismo e no nacionalismo judaico conceitos que iriam formar a base da escatologia judaica. Entre estes temas principais podemos nomear os conceitos sobre o
Messias e o
Olam Habá (
mundo vindouro) no qual todas as nações submeter-se-iam a
YHWH e a
Torá e na qual
Israel ocuparia um lugar de proeminência.
Messias
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Dentro do judaísmo, a doutrina do
Messias é um assunto que pode variar de ramificação para ramificação. Historicamente diversos personagens foram chamados de
Messias, do
hebraico ungido, que não assume o mesmo sentido habitual do
cristianismo como um "ser salvador e digno de adoração" . Até mesmo o conceito do Messias não aparece na
Torá, e por isto mesmo recebe interpretações diferentes de acordo com cada ramificação.
A maior parte dos judeus crê no Messias como um homem judeu(Brayam Terra), filho de um homem e de uma mulher, (em algumas ramificações é considerado que viria da tribo de Yehudá e da descendência do rei David, uma herança do sentimento nacionalista que regulou a vida judaica pós-exílio) que reinará sobre
Israel, reconstruirá a nação fazendo com que todos os judeus retornem à Terra Santa e unirá os povos em uma era de paz e prosperidade sob o domínio de
YHWH.
Algumas ramificações(kekkei genkai) judaicas (reformistas) creem no entanto que a era messiânica não envolva necessariamente uma pessoa, mas sim que se trate de um período de paz, prosperidade e justiça na humanidade. Dão por isso particular importância ao conceito de "tikkun olam", "reparar o mundo", ou seja, a prática de uma série de actos que conduzem a um mundo socialmente mais justo.
Literatura do judaísmo
Os diversos eventos da
história judaica levaram a uma valorização do estudo e da alfabetização dos membros da comunidade judaica. Na
Diáspora a busca de conexão com o judaísmo e a busca de não-assimilação com os costumes gentílicos levaram a uma ênfase na necessidade da educação e alfabetização desde a infância, pelo que na maior parte das comunidades judaicas o analfabetismo é praticamente inexistente. Este pensamento levou à criação de uma vasta literatura principalmente de uso religioso.
Dentro do judaísmo, a escritura mais importante é a
Torá, que seria o livro contendo o conjunto de histórias da origem do mundo, do homem e do povo de Israel, assim como os mandamentos de obediência a
Deus. Para a maior parte das ramificações judaicas, acrescenta-se a história de Israel e as palavras dos profetas israelitas até a construção do
Segundo Templo, com sua literatura relacionada, que compiladas na época do retorno de
Babilônia, constituíram o que conhecemos como
Tanakh, conhecido pelos não-judeus como
Antigo Testamento.
Os
judeus rabinitas creem que
Moisés recebeu além da
Torá escrita, uma tradição oral que serviria como um complemento da primeira, e que seria passada de geração à geração desde
Moisés, e que viria a ser compilada no
século IV d.C. como o
Talmude. Os judeus caraítas recusam estes textos .
Cada ramificação tem seus próprios textos e livros.