SHEMA ISRAEL

Sinagoga Morumbi

Yeshiva Boys Choir -- Kol Hamispalel

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Comentários sobre a festa de Shavuot


A Festa dos Conversos


A Montanha Divina
Dizem que a festa de Shavuot é a festa dos Conversos. Não, eu não estou me referindo a judeus convertidos ao cristianismo, mas exatamente o oposto, aqueles que se converteram ao judaísmo!
Acontece que, como todos sabem, é a Festa do recebimento da Torá.
Todo o povo, que havia saído do Egito há apenas 50 dias e desde então vagavam pelo deserto, tinham chego ao pé do Monte Divino, o Monte Horev ou Sinai. O guia, já conhecia o lugar, pois foi em tal local que recebeu a missão de ir retirá-los da terra da escravidão.
E precisamente ali, durante uma longa semana, tinha “discutido” com o Criador, por não compreender muito bem o processo que teria que participar. O Criador disse que ele, Moisés, os tiraria de lá, e este questionou como verificar que o processo era realmente divino e não apenas uma revolução social, correntes espontaneamente quebradas após centenas de anos de escravidão?
A resposta de D’us foi que ao “tirar o povo do Egito, eles servirão ao Senhor nesta montanha”. Este acontecimento foi o sinal que não foi apenas uma revolução social, mas sim, D’us, com grandes milagres. Isso significa que, todas as pragas, e até mesmo a travessia entre as águas do Mar Vermelho não se mostrarem tanto um processo divino. Ainda havia lugar para dúvidas.
Reunião com o Criador
Mas a epifania que viveram duas milhões de pessoas, já era algo diferente, um nível diferente. Não era uma uma fábola ou um conto de Trovadores: eles tinham visto com seus próprios olhos e ouvido com os próprios ouvidos. A humanidade havia, depois de 2448 anos de solidão, retomado o contato com o Criador.
Os sortudos representantes da humanidade eram os dois milhões de filhos e filhas de Israel que estavam presentes naquele momento. Também aqueles que nasceram mais tarde, como o verso diz (Deuteronômio 05:03). E também estavam ali todos aqueles que, ao longo da história, se desconectaram de seus pensamentos idólatras, para reconhecer a verdade da profecia de Israel.
Os Profetas
O Criador explica a Moisés pouco antes de entregar a Torá (Êxodo 19:09), que quando as pessoas verem que ele, Moisés, é capaz de receber a Palavra Divina sem sofrer distúrbios, passariam a confiar nele, e então, compreenderão que o Criador o colocou em contato com a humanidade para notificá-los de Sua vontade.
É verdade que nem sempre podemos compreender a mensagem de eterno, mas é apenas nossa culpa por não termos nos preparado extensivamente: pois temos a capacidade de fazê-lo! Na história de nosso povo surgiram figuras maiores e menores de indivíduos que, depois de grandes esforços pessoais, eles o fizeram.
Aspiração da antiguidade
O tema de entrar em contato com o Criador, é uma das maiores aspirações humanas de todos os momentos, não só para com os judeus, mas, todos os homens. Isto levou a fantasias, mitos teológicos e etiológicos, fábulas e outros contos, já que não sabiam para onde se direcionar. E após o aparecimento do povo de Israel, imitadores cristãos e muçulmanos, creem suficiente copiar algumas técnicas, ritos e fórmulas para ser capaz de acessar algo que todo mundo sabe que é exclusivo ao nosso povo.
A maioria se contenta em acreditar numa boa comédia criada por grandes comediantes, sem se aprofundar no assunto e assim, confiar em tais comediantes. Outros poucos, fizeram uma busca particular ao Criador, no escuro, aonde alcançaram o ecstasy e sonhos pseudo-apocalíptico no qual acreditavam que era verdade. Ou ainda os mais tolos que era suficiente alguém dizer que o dedo do Criador os tocou para que acreditassem.
Poucos eram aqueles que queriam conhecer e se desconectar de um mundo imaginário para aderir à verdade, onde todo mundo sabe, e não há como negar, que é a verdade.
Uma das primeiras condições que o Tribunal Rabínico apresenta a alguém que queria se converter é a explicação do Judaísmo, da Religião e do Povo, os quais sempre foram desprezados e perseguidos.
Se o requerente mesmo entendendo esta situação, insiste, significa que, na realidade, era parte do povo muito antes. Uma vez que todos estavam em pé diante do Monte Sinai. A partir do momento que o povo de Israel aceitou a Torá, todos aqueles que, anos e milênios mais tarde, a aceitam, na verdade também estavam lá em espírito.

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