SHEMA ISRAEL
Sinagoga Morumbi
Yeshiva Boys Choir -- Kol Hamispalel
sexta-feira, 4 de março de 2011
No livro "Semana Santa: da entrada a Jerusalém até a Ressurreição", o papa Bento VI
exime os judeus das acusações de que foram responsáveis pela morte de Jesus. "Agora precisamos perguntar: quais foram exatamente os acusadores de Jesus?", questiona o pontífice, acrescentando: "o Evangelho de São João diz apenas que foram ´os judeus´. Mas o uso dessa expressão por João não indica de forma alguma - como o leitor moderno poderá supor - o povo de Israel em geral, menos ainda tem um caráter 'racista'", escreve ele. "Afinal, o próprio João era etnicamente judeu, assim como Jesus e todos os seus seguidores. A comunidade cristã antiga inteira era formada por judeus". O pontífice afirma que a referência era à "aristocracia do Templo", que queria Jesus condenado à morte porque ele havia se declarado rei dos judeus e violara a lei religiosa judaica. Ele conclui que o "grupo real de acusadores" foram as autoridades do Templo e não todos os judeus da época. Elan Steinberg, vice-presidente da Reunião Americana de Sobreviventes do Holocausto e de seus descendentes, saudou as palavras do papa: "É o repúdio pessoal ao fundamento teológico de séculos de antissemitismo", comemorou. A obra, que será lançada no dia 10 de março, terá versões em alemão, italiano, inglês, espanhol, francês, português e polonês.
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