SHEMA ISRAEL

Sinagoga Morumbi

Yeshiva Boys Choir -- Kol Hamispalel

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Qual a sua opinião? Profecia é um dom ou uma profissão?

Dois cachorrinhos latiam um contra o outro.
Derrepente apareceu um lobo e atirou-se sobre um deles.
O segundo disse: se não ajudo o lobo matara e amanhã cairá também sobre mim.
Assim os dois cães se uniram contra o inimigo comum.
Quando duas nações se ligam, em geral é para destruir a terceira, raramente se unem por afinidade comum ou por motivos desinteressados.
É por isso que as maiorias das uniões entre as nações e seus pactos são fictícias e artificiais, pois têm por base o medo, a desconfiança e o egoísmo. Por esta razão, estas alianças não são duradouras.

BALAÃO, A JUMENTA E O ANJO DO SENHOR

Números 22.20 -31 Então, Balaão, albardou a sua jumenta, e foi-se com o príncipe de Moabe.
E a ira de Deus acendeu-se, porque ele se ia; e o Anjo do Senhor pôs-se-lhe no caminho por adversário; e ele ia caminhando, montado na sua jumenta, e Viu, pois, a jumenta o Anjo do Senhor que estava no caminho, com a sua espada desembainhada na mão; pelo que se desviou a jumenta do caminho e foi-se pelo campo; então, Balaão espancou a jumenta para fazê-la tornar o caminho.
Mas o Anjo do Senhor pôs-se numa vereda de vinhas, havendo uma parede desta banda e uma parede da outra. Vendo, pois, a jumenta o Anjo do Senhor, apertou-se contra a parede o pé de Balaão; pelo que tornou a espancá-la.
Então o Anjo do Senhor passou mais adiante e pôs-se num lugar estreito, onde não havia caminho para se desviar nem para a direita nem para a esquerda.
E, vendo a jumenta o Anjo do Senhor, deitou-se debaixo de Balaão; e a ira de Balaão acendeu-se, e espancou a jumenta com o bordão. Então, o Senhor abriu a boca da jumenta, a qual disse a Balaão: Que te fiz eu, que me espancaste estas três vezes? E Balaão disse à jumenta: Porque zombaste de mim; tomara que tivesse eu uma espada na mão, porque agora te mataria.

E a jumenta disse a Balaão: Porventura, não sou a tua jumenta, em que cavalgaste desde o tempo que eu fui tua até hoje? Costumei-me alguma vez fazer assim contigo? E ele respondeu: Não. Então, o Senhor abriu os olhos a Balaão, e ele viu o Anjo do Senhor, que estava no caminho, e a sua espada desembainhada na mão; pelo que inclinou a cabeça e prostrou-se sobre a sua face.
Este foi o caso dos Moabitas e dos Midianitas. Bilam (Balãao) apressou-se em cumprir a sua missão em amaldiçoa Israel não tem coisas mais fácil que amaldiçoar caluniar, humilhar, desproteger o povo: e depois de empobrecido materialmente e arruinado psiquicamente, expulsá-lo, desterrá-lo do solo de seus ancestrais.
Os judeus eram maldiçoados com palavras e por intermédios de atos e situações hediondas, sob o único pretexto de não se multiplicar (porque é numeroso) O meio ambiente não judaico se valeu de todos os meios e métodos para inculcar na mente tenra das crianças, a idéia fixa e doentia do perigo do judeu.
E a cada geração, através do milênio – desde o Egito até o renascimento e a solidação do Estado de Israel.
A Torá menciona.
Ele montou uma jumenta que, Derrepente para admiração de seu amo começa a falar.
Em busca do dom da palavra, isto não é de maneira alguma surpreendente, pois também burros desde que lhes abram a boca, saber falar, mais para o astucioso feiticeiro profissional Bilam, não declinou em aceitar incumbência tão ignóbil de amaldiçoar o povo de Israel. Segundo o Talmud – Bilam era um grande profeta embora dotado com o dom da profecia, Bilam empenhou para o mal.
Ele consultou o Eterno na primeira vez e o Eterno disse: não amaldiçoareis o povo (nu-22-12) na segunda vez, viu que o desejo de Bilam era mesmo de maldiçoar Israel. O qual disse: “levanta-te, vai com eles” (ver 20) este fato nos revela que o Eterno esclarece a mente do homem, porém quando o malvado quer fazer o mal, ele não detém e dirige pelo caminho que deseja ir.
Ele conhecer os pensamentos do humano e soube que Bilam não tinha a entensão de ganha dinheiro, mas o desejo e a entensão era de amaldiçoar Israel.
Foi por isso que a ira do Eterno se acendeu (ver 22) e enviou o seu anjo para adverti-lo uma segunda vez dizendo “anda com os homens, mas somente a palavra que eu disse falará (ver 35) Bilam e Balac, os protagonistas desta parashá (Balac) não são dominados por um feroz preconceito contra os judeus: seu ódio é motivado por certas causas e determinações circunstâncias.
Odeia o judeu por temê-lo, por vê nele um concorrente habilidoso uma pessoa capaz de poderá das posições-chave no meio em que vive.
Este ódio brota de um preconceito de uma opinião formada sem reflexão, que não calcula os fatos e não avalia as conseqüências – Bilam além de profeta era feiticeiro.

Antigamente, atribuía-se aos feiticeiros um grande poder.
O feiticeiro se baseia na superstição cujo objetivo é o obscurantismo, e o maior inimigo da superstição é a religião, que tem um fim a luz espiritual qual que desgraça que assole o mundo o primeiro a sofre é sempre o povo judeu, em momentos de aflição fica abandonado ao seu destino mesmo por aqueles que se dizem seus amigos angustias e dor, os braços daqueles que deveriam socorrê-los ficam paralisados.
Aqueles que pela religião prega o amor observam friamente o sangue derramado do povo judeu.
Mas também os elogios de Bilam a respeito da nossa união e fidelidade a Torá, fé e boas ações, não correspondem infelizmente á verdade.
Não somos tão ruins como Balac de todas as gerações nos pintam, e longe ainda de ser tão perfeitos como Bilam nos viu.
Somos iguais aos outros povos produtos do meio ambiente, como filhos de Israel. Aspiramos com a ajuda da Torá ao nosso próprio aperfeiçoamento, com o qual visamos contribuir para enobrecer a humanidade.
O que nós pedimos dos povos é: Deixe-nos viver o nosso estilo de vida, tentai compreender-nos, analisai sem preconceitos a que o judaísmo já contribuiu para a civilização do mundo ocidental.
Atribuem-se a Bilam ademais estes três defeitos morais: o mau olhar, o orgulho e ambição.
Se as bênçãos de Bilam eram tão poderosas quanto as suas maldições, porque então Balac não pediu a ele que abençoasse o seu povo.
Em vez de amaldiçoar a Israel? Como sempre em vez de se concentrarem em construtivas que beneficiem a si mesmo e a seus vizinhos os inimigos de Israel preferem ver Israel destruída, mesmo que custe a sua própria destruição. Os nossos sábios mostram que a critica nasce do amor, da consideração, enquanto os elogios exagerados não são produtos do verdadeiro amor.
Não precisamos ser exposto como modelo de aperfeição só precisa de uma critica própria, interior e sincera.

Seu objetivo com esta proposta era destruir a fortaleza espiritual de Israel.
O povo começou a errar com as filhas de Moab. Esta foi à sugestão de Bilam a Moab: entregar suas filhas para perverter o povo de Israel (cap-31-16) As nações empregam sempre duas formas para assimilar Israel: uma pela força, por meio de decretos contra a integridade física e moral, tratando de afogá-lo econômica e socialmente, para ser obrigando a abandonar a sua religião.
A outra concedendo liberdade completa igual a todos, o meio que Bilam usou para desaparecer Israel é mais indigno de todos.

Fonte: Torá a Lei de Moises sefer

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