SHEMA ISRAEL

Sinagoga Morumbi

Yeshiva Boys Choir -- Kol Hamispalel

sábado, 9 de abril de 2011

Comunidade judaica presta solidariedade ás vitimas do atentado na Escola Municipal Tasso da Silveira

Mensagem enviada por Sarita Schaffel, presidente da Federação Israelita-RJ (FIERJ), para Claudia Costin, secretária municipal de Educação-RJ: “A FIERJ se solidariza com as famílias das vítimas do atentado na Escola Municipal Tasso da Silveira, com a equipe pedagógica do referido educandário e com as autoridades educacionais de nosso município. Temos fé e confiança de que a rotina de nossas escolas será retomada e que a nossa cidade voltará a viver um clima de paz. Shalom”. Resposta imediata da secretária: “Muito obrigada pela solidariedade! Estamos todos muito tristes e perplexos com esta tragédia. Que estas famílias e nossos educadores possam encontrar algum consolo nas suas palavras que refletem as de nossa comunidade”.
Mensagem enviada por Jack Terpins, presidente do Congresso Judaico-Latino Americano, ao Jornal ALEF, da comunidade judaica: “Sob o forte impacto pela notícia da morte de jovens inocentes causada por um outro jovem que adentrou em uma escola atirando contra as vítimas, e não satisfeito com o estrago, ainda recarregou sua arma e desferiu novos tiros, que redijo essas linhas. Este individuo não manchou apenas as suas mãos com sangue, mas também toda uma nação, tida como pacífica e tolerante. Esse ato é terrorista. Palavra e conceito esse, que nos pareciam muito distantes, algo pertinente a grandes centros no exterior, como EUA, Londres, e ao cotidiano israelense, onde há pouco tempo ocorreu com uma chacina, em que ceifaram as vidas de um casal e três de seus filhos. A realidade existe e está ao nosso lado, as vítimas podem ser nossos vizinhos, assim como os terroristas também. Uma carta encontrada com o assassino faz referências a religião, mas que fé é essa que incita ao ódio e à morte, que leva inocentes, que condena e executa pelas próprias mãos do homem? Não, essa crença eu desconheço! Seja ela cristã, judaica, islâmica. Deus nos deu a vida, e nos ensinou a amar, e não a matar. Desconhecemos as razões que o levaram a cometer tal barbárie, mas constatamos hoje que o terror não é algo exclusivo e direcionado a um povo, uma classe social, uma fé. Solidarizo-me com as famílias dessas crianças que poderiam ser grandes brasileiros, com aqueles que permanecem hospitalizados, desejando a eles um pronto restabelecimento, e com toda a nação brasileira, que segue enlutada por esse triste e lamentável episódio, esperando que algo assim, nunca mais se repita, seja em Realengo, Mumbai, Jerusalém, Nova York, onde for”.

Nenhum comentário:

Postar um comentário