Especial - de acordo com a Associação dos Israelitas Sobreviventes da Perseguição Nazista

(Sherit Hapleitá-RJ), existem aproximadamente 500 sobreviventes do genocídio no Brasil. Há pouco mais de um ano surgiu a ideia do filme “Pessach – Sobreviventes do Holocausto”. Pessach foi um nome escolhido para relatar a vinda pós-Holocausto dos imigrantes judeus no Brasil e o processo de reconstrução da vida em um país desconhecido. Uma analogia à data celebrada pelos judeus de todo o mundo. Os produtores buscaram sobreviventes residentes no Brasil e organizaram oito histórias ricas em amor e esperança. Mesmo assim, a diretora Denise Sganzerla resolveu “anexar” o livro “Mein Kampf”. escrito por Hitler, ao enredo e incluiu um emocionante diálogo entre o ditador e os sobreviventes. Ela explica: “o filme não deixará esta história ser esquecida, ela será lembrada por gerações, nossos filhos poderão estudar a história destes sobreviventes em suas escolas; instituições criarão debates sobre o ocorrido; enfim, todas essas ações são fundamentais para que o legado deixado por estes sobreviventes continue existindo”. Os sobreviventes relatados no filme são: Aleksander Henryk Laks, do Rio de Janeiro, que ficou preso no gueto de Lodz e teve passagem por campos de concentração; Freddy Glatt, do Rio de Janeiro, que passou uma parte do tempo escondido em um mosteiro na Bélgica; Bernard Kats, de Porto Alegre, escondido por família de protestantes na Holanda; Johannes Melis, de Porto Alegre, sua família escondeu judeus na Holanda; Hertha Spier, de Porto Alegre, com passagem pelo Guetto de Cracóvia, e pelo campo onde estava a empresa de Oscar Schindler; Max W. Shanzer, de Porto Alegre, sobrevivente de guetos e campos de concentração; Pola W. Shanzer, de Porto Alegre, que ficou escondida na Sibéria; Pola Berenstein, do Recife, que sofreu a “marcha da morte” no início da guerra na Romênia. Para saber mais, acesse este link.