SHEMA ISRAEL

Sinagoga Morumbi

Yeshiva Boys Choir -- Kol Hamispalel

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Educação vem de casa


A educação papel de destaque dentro do judaísmo.
Entre as diversas possibilidades tem um de ensino, aquela que se destaca é a dos pais. Segundo a nossa tradição, os filhos têm a obrigação de educar os próprios filhos.
Muitas vezes, eles pagam uma boa escola e acreditam que estão cumprindo sua parte.
Porém, a realidade é outra. A escola tem um papel fundamental na transmissão de conteúdo. Aprender sobre hipotenusas, termodinâmica capitanias hereditárias ou análise morfológica é importante, mas não substitui aquilo que só uma mãe ou um pai podem ensinar.
O mesmo acontece em relação á educação judaica. Muitos pais se lamentam pelos filhos abandonarem as raízes do nosso povo.
Quando eu pergunto a eles: o que fez para isso não acontecesse? A resposta é:  coloquei minha filha em um colégio judaico ou dei ao meu filho um bom professor de Bar-mitsvá. Mas a pergunta continua sem resposta: e o que você tem feito?
Se o judaísmo é um valor importante para os pais, eles precisam dizer isto aos seus filhos.
Quando ouvimos a palavra “comunicação”, imediatamente pensamos em telefone, internet. Por que será que não pensamos em pais e filhós sentados na sala de casa conversando? Infelizmente, esses momentos de reunião familiar são cada vez mais raros.
Se as conversas são atípicas, os temas existências são mais escassos ainda. Pouco tempo se tem para fala dos assuntos práticos do dia-dia, e tempo nenhum sobra para as questões da alma.
A criança, quando pequena, não para de perguntar: “onde vive  D-us? Ou para onde as pessoas vão quando elas morrem?” Depois que as crianças crescem um pouco, as perguntas deixam de ser feitas. E por quê? Não, as pessoas cansam de perguntar e não ouvir respostas ou escutar respostas apressadas e superficiais. E, se deixamos de responder, deixamos de perguntar.
Estamos próximos á Pessach ( páscoa ) a festa das perguntas e das respostas. O mandamento importante desta festa é o presente de D-us, conversar com os filhos: “Vhigadtá Libinchá”. Não importa o tipo do filho, se sábios ou se ingênuo.
Existe uma maneira de se abordar as diferentes questões.
Pais não precisam saber tudo, mas precisam esta disposta a conversar sobre tudo.
A resposta não é mais importante do que a conversa em si. E o aprendizado se dá nos dois sentidos.
Pais têm muito a prender, vamos dar atenção as perguntas que são feitas. Que o diálogo seja parte do cenário das nossas casas e que nossas atitudes reforcem aquilo que nossas palavras indicam.

Fonte: C I P  Congregação Israelita Paulista

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