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quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Pesquisadores israelenses descobrem proteína que pode combater efeito das drogas


Ratos de um laboratório israelense receberam doses de cocaína até ficarem dependentes da droga. Ao menor estímulo, explica Rami Yaka, coordenador da pesquisa, eles voltavam para buscar uma nova dose, mesmo depois de um longo período de abstinência - exatamente como acontece com seres humanos.
Tudo porque a memória do prazer provocado pela experiência fica guardada em uma região do cérebro, conhecida como “Núcleo Acumbens”.

Assim, 90% dos usuários têm uma recaída logo no primeiro ano.
Mas a equipe da Universidade Hebraica de Jerusalém descobriu que, ao injetar uma proteína conhecida como “ZIP” diretamente em células da região que controla o prazer, aconteceu algo surpreendente com os ratos:


eles simplesmente passaram a ignorar a droga.
Eles não respondiam mais aos estímulos. A sensação de prazer desapareceu e eles ficaram livres da cocaína.

Os especialistas acreditam que a mesma proteína que apaga a memória, associada ao uso de drogas, pode acabar apagando, também, a memória ligada ao prazer do sexo e da comida.
Mas o fato é que o cérebro não perde a capacidade de continuar acumulando novas memórias ligadas ao prazer.
“Se você salva a vida de um dependente químico”, diz Yaka, “pouco importa, se ele não lembra dessas experiências”. Para ele, a pessoa pode reaprender a ter prazer.
E o importante é que ela sobreviveu ao vício.

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